Definir o estilo musical de "Diabo Na Cruz" é algo praticamente impossível. Podemos falar em misturas de vários géneros, mas mesmo assim temos aqui algo diferente. Por ser diferente torna-se especial. Torna-se também único e muito muito divertido.
O ponto forte de "Diabo Na Cruz" são as letras, retratos sociais ou críticas a tudo quanto exista. Mas a banda não se remete à simplicidade, pelo contrário, torna toda a musicalidade em algo mais complexo, através da forma como tudo é transmitido, o som dos instrumentos, as vozes, a festa. Festa, aliás, é a palavra forte de "Diabo Na Cruz". De forma concreta podemos defini-los por um estilo popular com misturas tradicionais e dançantes. Porém, tudo isto fica aquém do que realmente a banda é. A alegria é imensa, tanto em estúdio como ao vivo, mas como é lógico, ao vivo a banda cresce 200% e torna-se um composto único e coeso. O resultado final é uma festa total, com toda a gente a dançar e a cantar as letras tão características da banda lisboeta.
As músicas são viciantes e ficam facilmente a dançar no nosso cérebro durante muito tempo.
A editora é a "FlorCaveira", a mesma que já nos trouxe os Pontos Negros, Tiago Guillul, Samuel Úria e B Fachada( que faz parte dos Diabo Na Cruz).
A música portuguesa ganhou novo folgo. Estamos perante uma renovação da alma popular lusitana!
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