segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

127 Hours de Danny Boyle, 2010


Danny Boyle tentou criar uma viagem épica pelos caminhos da sobrevivência humana extrema à maneira de "Into The Wild" de Sean Penn. Esqueceu-se porém do conteúdo.
Estamos perante uma tentativa de recriar o sofrimento humano no seu expoente máximo, numa situação catastrófica e sem qualquer solução à vista. Boyle explora a forma como o ser humano, neste caso Aron Ralston (James Franco), tentaria sobreviver de uma situação mortífera claustrofobica.
O erro de Boyle vem logo ao inicio. Sem qualquer apresentação do personagem, o filme começa com Aron a sair de casa e a preparar-se para ir fazer um passeio pelas montanhas. A camara acompanha todo este seu processo, dividindo o ecrã em três partes diferentes, uma técnica de realização cada vez mais usada mas que serve de pouco mais do que tentar fazer algo diferente sem que tenha um grande objectivo. Sem qualquer apresentação, o personagem segue então para as montanhas onde conhece duas desconhecidas. Aí serve de guia e diverte-se com as miúdas. Após breves minutos, o personagem fica novamente sozinho e caí num buraco, ficando com a mão presa numa rocha. Daí para a frente o filme só piora. Durante uma hora nada mais temos que o personagem a tentar libertar-se da rocha, a lembrar-se de cenas familiares que não têm qualquer nexo nas cenas em questão, visto que não nos dizem nada. Que sentimento pode provocar em nós ver o personagem principal, do qual não sabemos praticamente nada, a lembrar-se de momentos com uma suposta namorada, com os pais e com a irmã? É impossível sentir algo por estas cenas a não ser um grande aborrecimento. Mas Boyle tenta arriscar na realização e novamente os seus fast forwards e zooms são postos em prática, resultando numa chatice ainda maior.
Confesso que a alteração de cenas entre o personagem principal e os seus desejos, tais como de bebidas, aparecendo partes de anuncios a Fanta, são cenas bastante inteligentes, se tivermos um contrato de publicidade com as bebidas em questão. Claro que o fã acérrimo deste filme vai contradizer tudo isto e referir que estas cenas servem para demonstrar o despespero do personagem e a vontade humana pelas necessidades básicas. Pois...
É óbvio que um filme baseado em algo real tem que seguir certas regras de argumento, porém há várias formas de mostrar o mesmo significado.
A 20 minutos do fim somos presenteados com uma cena digna de um qualquer filme do Saw. Talvez a intenção do realizador tenha sido a de demonstrar a crueldade da situação, o desespero de um personagem que prefere cortar o próprio braço a ficar preso naquele local. Claro está que Danny Boyle teve que criar esta cena envolta num visual de violência pura e cruel, com o intuito de chocar. Tendo em conta que em todos os filmes de Boyle podemos ver várias cenas de choque, produzidas apenas para o efeito de criar sensações, podemos dizer claramente que de conteudo esta cena tem pouco. Violência grátis e sem qualquer conteúdo é igual a promoção barata. Sim, o sofrimento do persoangem é imenso e temos aqui um retrato bastante real do despeero humano. Mas isto é interessante? Não.
Um filme que tenta ser sensacionalista, nada mais. Boyle esqueceu-se de que para se fazer um filme é preciso fazer mais do que o óbvio, criar conteudo interessante e um argumento desafiante. É verdade que por vezes a simplicidade resulta, mas aqui não resulta absolutamente nada.
Melhor parte do filme? A música de Sigur Rós.
Danny Boyle só tem um grande filme até à data, chama-se 28 dias depois, e tudo o resto é palha.


Glasgow Murder


Setúbal acabou de formar uma nova banda. São os Glasgow Murder e vieram para ficar. À primeira vista o estilo é o habitual da cidade de Setúbal, o Metal. Porém, as influências da banda vão bem além, começando por todos os lados. A voz é algo bem diferente do que se pode por aí ouvir em bandas nacionais. João Paulo, o vocalista, tem uma voz fortíssima, a fazer lembrar uns Opeth nos seus momentos mais pesados. O instrumental tem vários breakdowns, apoiados por uma guitarra de solo bastante bem produzida. O som é pesado mas não engana, a banda "ingeriu" vários estilos e tentou criar algo próprio, fazendo lembrar por vezes uns Gojira.
Através das duas músicas que foram disponibilizadas gratuitamente para download, considero prejudicial a duração das músicas. Claro que o problema não está bem no facto de terem dois minutos, mas sim no facto de serem músicas bem pesadas, construídas de forma a que cresça em nós um sentimento de energia, que como é natural tem que explodir. Devido à pequena duração das músicas, não sinto claramente essa explosão e fico sempre com vontade de mais.
Os Glasgow Murder são, à partida, uma boa aposta para o futuro da música em Setúbal e não só. Destaco claramente a voz, bem diferente do que se faz na cidade.

Myspace da banda:


domingo, 30 de janeiro de 2011

Azevedo Silva no Espaço Reflexo

Passados dois anos após a visita ao Espaço Reflexo para apresentar na altura o seu álbum "Autista", Azevedo Silva retornou ontem ao mesmo lugar em Sintra, desta feita para a apresentação do seu mais recente disco "Carrossel".

Foram 13 os temas apresentados, para um público que não se importava de estar a noite toda a ouvir a música e as histórias deste cantautor nacional. Em forma de trio para a ocasião, uma vez que Bruno Martins está em tour com a sua banda, Azevedo Silva foi então mais uma vez muito bem acompanhado por Nuno Silva e Filipa Vale.

De destacar da noite de ontem o momento em que o palco fica vazio e Azevedo Silva e Filipa Vale se juntam ao público, sentando-se no meio dele, para interpretar o tema Palavras de Ninguém numa versão mais intimista que resultou muito bem.

Azevedo Silva @ Espaço Reflexo (29-01-2011)


Setlist:
1. Cianeto de Potássio
2. Bloqueio
3. Abutres
4. Carrossel
5. De Olhos Fechados
6. A Democracia Será Vingada no Rossio
7. Die Mauer
8. Dona Solidão
9. A Mãe
10. Palavras de Ninguém
11. Manel Cruz e a Canção da Canção Triste

Encore
12. Um Pobre Diabo
13. A Morte

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Azevedo Silva na Fnac do Colombo

Azevedo Silva continua a apresentar o seu último álbum, "Carrossel", pelos auditórios das Fnacs, e ontem esteve na do Colombo a tocar alguns dos temas que compõem o disco, bem como algumas músicas mais antigas e que sabem sempre bem ouvir. Nós estaremos a seguir o percurso deste cantautor durante as próximas datas (que relembro, podem consultar aqui). Para já, podem ver as fotos e a setlist do showcase que se realizou ontem.

Azevedo Silva @ Fnac Colombo (27-01-2011)


Setlist:
1. De Olhos Fechados
2. Carrossel
3. Bússola
4. A Democracia Será Vingada no Rossio
5. Dona Solidão
6. A Mãe
7. Manel Cruz e a Canção da Canção Triste
8. Palavras de Ninguém
9. Um Pobre Diabo

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Breed 77 em Portugal


Os Breed 77 estão de volta a Portugal, depois de um concerto em 2002 no festival Paredes de Coura, a banda apresenta-se ao vivo no Santiago Alquimista no dia 26 de Fevereiro para apresentar o seu mais recente álbum, "Zombie". A primeira parte estará a cargo dos portugueses Civic e dos recém reunidos Slamo. O inicio está marcado para as 20h30 e a entrada são 10€.

Floods @ Paredes de Coura, 2002

Final do Termómetro 2011


"6 Bandas para o Baile.

Ao todo foram 183 bandas que se inscreveram e depois daí 25 que foram seleccionadas. Fizeram-se 5 eliminatórias para ver quem era o melhor e o júri escolheu os vencedores de cada uma delas. E isto dá 5 bandas finalistas para o baile e ainda o melhor segundo lugar, que faz 6. São estas:

Iconoclasts

Richie Campbell

Utter

SxxS

Salto

Teme Tan

De resto, como vem sendo tradicional, será a banda vencedora do ano passado a abrir o festival. E com uma novidade. Um ano depois, os norte americanos Black Taxis têm um álbum novo e estão um ano mais velhos. Na verdade, eram duas.

Dead Combo e Noiserv. O casamento do ano.

Se no ano passado juntamos no mesmo palco e ao mesmo tempo Manuel Cruz, Samuel Úria e B Fachada com o êxito que se viu, nesta edição achamos que deveríamos fazer o mesmo entre o projecto Noiserv e os Dead Combo. Ambos aceitaram e irão tocar juntos pela primeira vez, naquilo que poderá ser uma experiência única e irrepetível.

Bilhetes já à Venda

Os bilhetes já estão à venda e custam 8 euros. As reservas podem ser feitas no site oficial do Festival em http://www.termómetro-online.com/. E é melhor apressarem-se.

O Festival começa às 23 horas."

Common Fluid - Tour Fnac


Os Common Fluid continuam a apresentar o álbum "Tremor" pelas fnacs, e desta feita são os auditórios das fnacs do norte do país as contempladas com os showcases semi-acústicos que a banda tem para oferecer.

Próximas datas:
28 Janeiro - Senhora da Hora - Fnac Norte Shopping - 22h
29 Janeiro - Matosinhos - Fnac MAR Shopping - 18h
29 Janeiro - Gaia - Fnac Gaia Shopping - 22h
5 Fevereiro - Braga - Shopping Braga Parque - 17h
5 Fevereiro - Guimarães - Guimarães Shopping - 22h
6 Fevereiro - Porto - Fnac Sta. Catarina - 17h

Anaquim actuam no Cinema São Jorge


Anaquim ao vivo na Sala 1 do Cinema São Jorge
10 de Fevereiro às 21h30
Preço: 12€

"Foram muitos os concertos e as cidades que os Anaquim percorreram desde que editaram o seu álbum de estreia, "As Vidas dos Outros". Agora regressam a Lisboa, depois de por aqui terem passado primeiro no Super Bock em Stock, ainda sem álbum editado, meses depois num dos concertos que serviu de apresentação ao disco, ambos no Maxime. A 10 de Fevereiro, pelas 21h30, os Anaquim sobem ao palco do S. Jorge. Os bilhetes estão à venda nos locais habituais.
A banda encontra-se neste momento em estúdio a preparar uma reedição do disco, que se prevê chegar às lojas ainda em Janeiro.
Recorde-se que O álbum de estreia dos Anaquim foi editado em Março e entrou directamente para o 12º lugar do top nacional de vendas. Recentemente ficou no top 10 dos álbuns nacionais preferidos dos leitores da revista "Blitz".
O tema que dá nome ao álbum e agora "Lusíadas" são os singles que rodam nas rádios nacionais. O álbum conta ainda com uma participação de Ana Bacalhau, dos Deolinda, no tema "O Meu Coração" e os Anaquim participaram recentemente no disco da Leopoldina com uma versão do tema "Tom Sawyer"."

Mais informações:
Myspace
Facebook

Super Bock Super Rock 2011


17º Super Bock Super Rock
de 14 a 16 de Julho na Herdade do Cabeço da Flauta

Bilhete diário – 45 euros
Passe 3 dias – 80 euros

Cartaz (já confirmado)

14 de Julho
Palco Super Bock:
Arctic Monkeys
Beirut
The Kooks
The Walkmen

Palco EDP:
El Guincho
Tame Impala
Lykke Li

Palco Electrónico @Meco:
James Murphy
Nicolas Jaar
Tim Sweeney
Tiago
Rui Murka
Mary B

15 de Julho
Palco Super Bock:
Arcade Fire
Portishead
Rodrigo Leão e Cinema Ensemble
The Gift

Palco EDP
Chromeo
The Legendary Tigerman

Palco Electrónico @Meco:
Sven Väth
Dorian Paic
Makam Live
Rui Vargas & André Cascais
Groovement Showcase (Johnwaynes & Ka§par Live)

16 de Julho
Palco Super Bock:
The Strokes
Elbow
Brandon Flowers

Palco EDP:
The Vaccines
Junip
Ian Brown
PAUS

Palco Electrónico @Meco:
Ricardo Villalobos
Guillaume & The Coutu Dumonts
Sascha Dive
João Maria & Zé Salvador
Kaesar & Henriq

Optimus Alive 2011


Optimus Alive 2011

de 6 a 9 de Julho no Passeio Marítimo de Algés

Bilhete diário – 50 euros: válido para 6, 7, 8 ou 9 de Julho
Passe 3 dias – 99 euros: válido para 7, 8 e 9 de Julho
Passe 4 dias – 129 euros: válido para 6, 7, 8 e 9 de Julho

Cartaz (já confirmado)

6 de Julho
Palco Optimus:
Coldplay
Blondie

Palco Super Bock:
Mona
Anna Calvi
Avi Buffalo
Example
Patrick Wolf
The Naked And Famous
James Blake

7 de Julho
Palco Optimus:
Foo Fighters
Iggy and The Stooges
Xutos & Pontapés

Palco Super Bock:
Primal Scream
Crocodiles
Everything Everything
Kele
Thursday (a confirmar)
The Bloody Beetroots
Seasick Steve
Bombay Bicycle club

8 de Julho
Palco Optimus:
30 Seconds To Mars
The Chemical Brothers
The Pretty Reckless

Palco Super Bock:
Grinderman
Thievery Corporation
Friendly Fires
Fleet Foxes
Digitalism

9 de Julho
Palco Optimus:
Kaiser Chiefs
White Lies
Paramore

Palco Super Bock:
TV on The Radio
Foals
A-Trak
Orelha Negra
Linda Martini
WU LYF
Dizzee Rascal

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Wraygunn - O Regresso


Consta por aí que os Wraygunn estão de volta. E se esta não é a melhor noticia musical nacional, então não sei bem o que está aí para vir.
Os Wraygunn são uma mais valia em todoso os sentidos. São uma banda de rock, blues e FESTA! Os concertos são das melhores experiências que o ser humano pode experimentar. Desde o "rei" Paulo Furtado a caminhar pelo palco, a partir cadeiras, guitarras, a incentivar à loucura! A música de Wraygunn é para saltar e fazer a festa, é impossível ser de outra forma. Mas desengane-se quem pensa que os Wraygunn valem apenas pelo Paulo Furtado. É por todos os músicos que a banda é tão boa, principalmente pelas duas vocalistas, incrivelmente dotadas.
Os Wraygunn regressam assim neste ano de 2011 e nós continuamos ansiosos pelo primeiro concerto. Quem esteve na Aula Magna em Janeiro de 2009 não esquecerá certamente esse concerto de loucos, onde uma banda mostrou a diferença clara entre ser competente, ou arrasar completamente e ir além de tudo!
Wraygunn é festa garantida, rock louco, completamente insano, com um Paulo Furtado viciado em adrenalina e uma banda fortíssima a acompanha-lo. Há até quem diga que um concerto de Wraygunn é das melhores coisas da vida, mas uma coisa é certa, ao vivo eles são os reis! Venha daí o novo cd!


terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Gedi Sibony e a sua reciclagem.

 A Culturgest tem agora um espaço específico para a sua nova exposição. Esse novo evento designa-se por ser uma reunião das diversas obras modernas e recentes de Gedi Sibony.
 Gedi Sibony nasceu em Nova Iorque, em 1973 e é, na Big Apple que vai encontrar a fonte de inspiração para os seus trabalhos. Sibony é um artista que utiliza materais recicláveis para fazer arte. E é isso mesmo que a exposição nos oferece. Sibony utiliza materiais que encontra ou emprega e faz-lhes pequenas alterações na sua forma básica e na sua posição de estar. Os materais podem ser superfícies de plástico, sacos do lixo, cartão, madeiras, portas, alcatifas e muito mais. Também a luz e o “som” do silêncio, ajudam a entrar no universo que Sibony pretende transmitir. Um universo em que algo que é sempre visto e utilizado da mesma maneira, pode ter uma nova visão e um novo propósito de ser. O artista e a instituição pretendem dar uma mensagem de harmonia entre a ausência e reiteração, em que algo pode ser mais do que parece.
 A exposição decorrerá entre 19 de Fevereiro a 22 de Maio, sendo a sua inauguração no dia 18 de Fevereiro. A sua localização é na Culturgest, na galeria 2. O preço é 2 euros.

The Agitator


Desculpem-me por trazer política para o blogue. Mas The Agitator é música e é política e eu achei que valia a pena dar a conhecer um projecto tão fora do comum.

The Agitator é um vocalista, Derek Meins, e dois bateristas, Robert Dylan Thomas e T-Train. Destaca-se, independentemente de convicções e ideologias, a originalidade e audácia do trio. Tanto na música - basicamente, o vozeirão de Meins sobre um ritmo fortíssimo, quase marcial - como na componente visual que acompanha cada vídeo ou cartaz.
The Agitator surgiu em Inglaterra, motivado pela subida ao poder dos Tories, após 15 anos de Labour. Agora que Cavaco venceu e um cenário de domínio de direita, após 15 anos de PS, se torna cada vez mais provável, fica a dúvida: surgirá um Agitator português?


domingo, 23 de janeiro de 2011

Barbarella de Roger Vadim, 1968


Jane Fonda é Barbarella. E com isto está quase tudo dito. Com Jane Fonda nos seus 30 anos, seria impossível este filme não ter um cariz sexual. Aliás, é esta a razão pela qual é uma mulher a protagonista.
Barbarella não é um grande filme, é mediano, se tanto. Mas vale imenso por várias coisas, e não, não me refiro a partes do corpo de Jane Fonda. Vale porque é um filme totalmente psicadélico e insano, com cenários pseudo-futuristas incríveis, elementos cénicos fantásticos e objectos inventados que são visualmente incríveis ou conceptuais em vários sentidos. Além disto, o guarda roupa é fantástico, principalmente nas cenas finais, além de cenas completamente díspares da realidade. Que dizer dos bonecos assassinos, da gaiola dos pássaros, do homem dentro de uma enorme vidraça com água, do qual sai a essência do homem?
Além de tudo isto, Barbarella pauta-se por uma critica à sociedade e uma invenção pura de um futuro talvez não tão distante. A par das criticas temos o facto do Planeta Terra ser um planeta no qual só existe paz e amor, não há guerra! O sexo também não se pratica como agora, mas sim tomando um comprimido e juntando a palma da mão à outra pessoa! Incrível!
Barbarella surpreende pelos cenários, tentativa de criar o futuro e obras conceptuais. Peca pela história, que é banal e se desenvolve de forma pouco fluída. Aliás, a razão do desenvolvimento de toda a narrativa roça o ridiculo, mas não vou desvendar nada.
Barbarella é um filme de 1968, com um argumento fraco e uma narrativa pouco surpreendente, mas que acaba por entreter bastante, seja pela sensualidade de Jane Fonda, pelos cenários mal feitos mas incrivelmente originais, seja por objectos e cenas psicadélicas, quase assustadoras de serem tão bizarras, seja pela música frenética ou os personagens também incrivelmente bizarros. Esta é uma daquelas viagens pelo cinema que ainda faz falta nos dias de hoje, para desafiar a criação artista e desenvolver a criatividade. Ainda tenho algumas cenas na cabeça e certos pormenores de guarda roupa ou de adereços... incrível!

sábado, 22 de janeiro de 2011

II Edição do ROCK NO MONTE


A segunda edição do Festival Rock no Monte, a realizar nos dias 11 e 12 de Março no Montinho em Cantanhede, já tem cartaz completo e continua a ser talvez um dos poucos festivais a realizar-se apenas com bandas nacionais. Com o intuito de promover o que de bom é feito no nosso país, perfilam-se duas noites de excelente qualidade, com um preço diário quase simbólico, 4€.

Vamos aqui desvendar o cartaz e deixar algumas informações relativas às bandas que o compõem.

Dia 11 de Março:

The Glockenwise
Acabados de lançar o álbum de estreia, Building Waves, e com críticas positivas um pouco por todo o lado, esta jovem banda barcelence parte agora à conquista do país com uma série de concertos de apresentação ao disco, e esta é mais uma oportunidade para o público poder comprovar o valor destes rapazes.

Larkin
Os Larkin nasceram em 2004 e estrearam-se nos discos em 2006, com Every Living Day begs The Question, produzido nos Black Sheep Studios por Makoto Yagyu e masterizado por Santi Garcia nos Ultramarino Studios em Barcelona, foi posteriormente distribuido em Portugal pela Rastilho Records.
Em 2008, após uma tour europeia decidem dar um descanso à banda e entraram num hiato que acabou em 2010, quando começaram a escrever novo material.

Aspen
Nascidos das cinzas da dupla de stoner Cosmic Vishnu, os Aspen são um trio de post-rock com influências progressivas, doom e ambiente. São formados por Tiago Pereira na guitarra, Vitor Oliveira no baixo e Cristiano Veloso na bateria. São mais uma das bandas a sair da cena de Barcelos que se deve manter debaixo de olho.

Botswana
Usando um termo muito recorrente ultimamente, os Botswana são um dos dois super-grupos a apresentar-se neste festival. Composto por João Pimenta (ALTO! e ex-Green Machine) na voz, Marco Castro na guitarra, Igor Domingues na bateria (a dupla responsável pelos Throes), João Chaves nas teclas (Dreams) e Sofia Magalhães (ex-Crisis e ex-We Are The Damned) no baixo, vão lançar este ano o seu EP de estreia, Attila Atlas.

(After: The Ruquettes)


Dia 12 de Março:

Devil In Me
Os Devil in Me dispensam apresentações, são uma das maiores bandas hardcore nacionais, com imensas tours e tocando ao lado de grandes nomes internacionais, pode-se esperar o que se espera sempre de um concerto da banda, energia e explosão, o álbum The End lançado em 2010 deverá estar em destaque, sem esquecer os grandes clássicos da banda.

Sons of Misfortune
O outro super-grupo a apresentar-se no Rock no Monte, composto por Poli (vocalista dos Devil in Me) na guitarra e na voz, Mike Ghost (vocalista e guitarrista dos Men Eater) e Conim (membro dos Dawnrider) são estes Sons of Misfortune. Como curiosidade, é o regresso de Mike à bateria, sob o pseudónimo Myst Fortune. Poli apresenta-se como Sam Misfortune, no baixo e na voz, e Conim como Tony Misfortune, na guitarra.
Com uma tour pelo país já marcada, é esperado o lançamento do primeiro EP da banda num futuro muito próximo.

The Amazing Flying Pony
Praticamente a jogar em casa, os The Amazing Flying Pony são uma banda de Coimbra composta por Gonçalo “o Massa” (bateria), Pedro (guitarra), Nelson Platão (baixo) e Nancy Knox (voz). Prometem fazer a festa em todo o lado e o Rock no Monte não irá ser excepção.

Wild Tiger Affair
São um quarteto oriundo de São João da Madeira formado por Bernardo (baixo), João (voz e guitarra), Miguel (guitarra) e Tiago (bateria). Irão lançar em breve o seu primeiro trabalho de originais.

(After: LeCirque DuFreak)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Filho da Mãe - Botequim da Graça

É verdade que o Botequim da Graça é um espaço bastante pequeno, mas também é verdade que a sala ficou completamente a abarrotar, ficando várias pessoas fora da mesma, porque já não tinham espaço. O espaço era demasiado pequeno para o artista em questão, mas o concerto foi daqueles especiais em que até mesmo problemas técnicos ajudam à festa.
Filho da Mãe, ao vivo, é outro mundo. Se em estúdio as músicas do artista já nos prendem, nos fazem sentir emoções bem fortes, ao vivo as coisas mudam de figura e melhoram muito muito mais.
O local é diferente, cultural, tão interessante e propicio às artes. Recomendo a qualquer um.
As músicas do myspace foram integralmente apresentadas, mas confesso que as que ainda não tinha ouvido me prenderam ainda mais.
Filho da Mãe é um daqueles artistas que está a crescer em força e qualidade. A sua técnica é imensa e enche o olho pelo carisma do artista e pela forma como toca na guitarra, fazendo parte de si.
As músicas são complexas e tocam-nos, criam em nós sentimentos variados e a certeza de que este é um artista com imensa qualidade.
Aliado a uma boa disposição característica, Filho da Mãe aqueceu a alma de todos os que se encontravam presentes no Botequim.
A sua última música, que teve alguns problemas técnicos pelo meio, é de arrepiar. É impossível não sentir aquela musicalidade dentro de nós, expressando um sentido e razão, um peso da história nacional.
Vivemos um momento em que a música nacional preenche cada vez mais o nosso espaço cultural, e ainda bem que assim é!
Fica a vontade de ouvir mais, mais vezes, em sítios maiores.
Que grande Filho da Mãe!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Os Miss Lava estão de regresso em 2011 com um novo trabalho

"Depois do sucesso alcançado com “Blues For The Dangerous Miles” (4/5 no Blitz, 8/10 na Loud! e 9/10 no JN), que culminou com 2 tours em Inglaterra, concertos a abrir para Slash (no Coliseu de Lisboa), Fu Manchu e Valient Thorr, presença no Vagos Open Air e na Concentração de Motards de Faro, e a escolha da música “Don’t Tell a Soul” para a promoção à série “Skins” da MTV, os MISS LAVA voltam à estrada antes de entrarem em estúdio para gravar o seu 2º álbum de originais.

A mistura e masterização deste novo trabalho dos MISS LAVA ficará a cargo de um afamado produtor norte-americano cujo nome será revelado em breve. Em breve será igualmente anunciada a data de edição deste, ainda sem título, registo.

O novo material está incendiário. Estamos loucos para o gravar e viajar para os EUA, onde iremos misturar e masterizar o disco, disse o guitarrista K. Raffah. Antes, queremos matar as saudades dos concertos e do nosso público! Vamos tocar ao vivo a partir do final deste mês, e poderemos partilhar algumas das músicas novas nos gigs com sets maiores , concluiu o vocalista Johnny Lee."


As primeiras datas da No Sleep Till’ Lava 2011 Tour:
- 28 de Janeiro, A SALA, São Marcos (Oeiras – Cacém), 22h30 - 6€ com oferta de bebida;
- 04 de Fevereiro, ROCK N’SHOTS, Cascais, 23h, 5€;
- 12 de Março, BAFO DE BACO, Loulé, 23h, 5€;
- 26 de Março, HARD CLUB, Porto, 23h, 5€.

Mais informações em:
Myspace
Facebook

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

KINO volta a Portugal.




 Voltou KINO- Mostra de Cinema de Expressão Alemã! O Festival de cinema irá decorrer entre os dias 27 de Janeiro e 4 de Fevereiro, no cinema São Jorge e conta com filmes esperados como  o candidato alemão para o Óscar de Melhor  Filme Estrangeiro, Die Fremde, de Feo Aladag ou Shahada de Burhan Qurbani.
 A programação inclui duas sessões diárias em que estarão decompostas entre documentários e ficção.  Ainda no auditório Goethe-Institut irá suceder o ciclo “ Cinema Jovem”  e “ Mostra Escolas” , um ciclo para jovens estudantes.

Moonspell em concerto no dia de São Valentim


MOONSPELL APRESENTAM ESPECIAL “SOMBRA” NO DIA DE SÃO VALENTIM

14 de Fevereiro :: Teatro Rivoli :: 21h30
preço: 15€

participação especial de Sónia Tavares
1ª parte Opus Diabolicum

"Depois do sucesso da digressão “Sombra” que deu a conhecer a faceta acústica dos Moonspell, com uma adesão maciça do público por todas as cidades onde passaram, a banda regressa ao Porto para um espectáculo especial “Sombra de Dia dos Namorados”, no próximo dia 14 de Fevereiro no Teatro Rivoli às 21h30. Os bilhetes já estão à venda e têm o preço único de 15€.

O espectáculo está a ser encarado de forma tão especial que o vocalista Fernando Ribeiro decidiu convidar Sónia Tavares dos The Gift para cantar com o grupo pela primeira vez. “Gostamos muito de nos associar a datas, como já aconteceu, por exemplo, com o Halloween. Mas, porque este é o Dia dos Namorados, eu, em particular, decidi fazer aquilo que os namorados fazem, que é convidar a minha namorada para sair. Neste caso, para vir cantar comigo”, comenta o cantor em entrevista.

A empresa A Vida é Bela® vai associar-se a esta ocasião única com o lançamento em Fevereiro do primeiro número de uma agenda digital de experiências com destaque especial para o Dia de São Valentim e para o concerto dos Moonspell. Os fãs poderão ganhar bilhetes para o concerto “Especial Dia dos Namorados” e, ainda, participar na 2ª fase do passatempo onde a marca vai oferecer um Presente Hotéis Românticos a quem enviar a fotografia mais original do concerto. Mais informações a partir de 1 de Fevereiro em www.facebook.com/avidaebelapresentes.

Recordamos que “Sombra” apresenta versões acústicas e semi-acústicas dos temas mais emblemáticos dos Moonspell, sublinhando a riqueza melódica do Metal, estilo capaz de abraçar influências como o gótico, o étnico e o electrónico e desmistificar a ideia redutora que muitos têm do género. Uma proposta para os fãs da banda, curiosos do estilo e também a um público aberto a novas sonoridades e abordagens.

Os MOONSPELL serão acompanhados pelo coro feminino CRYSTAL MOUNTAIN SINGERS e pelos OPUS DIABOLICUM, um quinteto composto por quatro violoncelistas e um percussionista, que asseguram também a primeira parte do espectáculo."

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

2º Festival Terapêutico do Ruído


Associação Terapêutica do Ruído & Musicbox apresentam:

2º FESTIVAL TERAPÊUTICO DO RUÍDO
(3, 4 e 5 de Fevereiro de 2011)

Depois de no ano passado nos terem brindado com duas noites de pura terapia sonora, a Associação Terapêutica do Ruído e o Musicbox voltam a juntar-se para a segunda edição deste infame festival. Desta feita serão três noites de ruído com a presença de vários terapeutas nacionais e internacionais.

A primeira começa com Most People Have Been Trained To Be Bored, projecto a solo do baterista e compositor portuense Gustavo Costa, mestre do ruído electroacústico e membro de diversos e variados projectos.
E prossegue com o regresso dos chilenos Familea Miranda, inventores do ruído milionário, que vêm a Lisboa pela terceira vez para lançar o novo disco “Dramones”, depois de uma bem sucedida digressão no Chile.
Para terminar teremos uma conferência sobre ruído improvisado, a cargo dos ORGanização, colectivo que reúne destacados especialistas das mais distintas áreas desta especialidade.

Na segunda noite teremos a estreia em Lisboa dos Alto de Pêga, grupo de peritos em ruído pagão, que dos confins da aldeia de Beiriz nos trazem as suas liturgias místicas e tribais.
De seguida outra estreia: o duo francês John Makay, que com uma guitarra e uma bateria nos vem expor a sua tese sobre ruído matemático.
A noite acabará com os Tigrala, super-grupo lisboeta especializado em ruído xamânico, que junta os guitarristas Norberto Lobo e Guilherme Canhão ao percussionista mexicano Ian Carlo Mendoza e que se encontra de momento a preparar o seu segundo registo.

A última noite terá início com o músico barreirense Tiago Sousa, perito em ruído impressionista, que nos vem hipnotizar com as suas simples e emotivas melodias, desenhadas sobretudo ao piano.
Depois será a vez dos lisboetas Bypass, especialistas em pós-ruído, nos mostrarem porque é que ainda continuam a ser uma banda de culto após estes anos todos.
Para fechar o Festival em grande, os L’Enfance Rouge, grupo franco-italiano versado em ruído bárbaro, volta a Portugal para apresentar o seu mais recente álbum “Bar-Bari”, mais um conjunto de canções incendiárias sem fronteiras geográficas ou musicais.

Entre os concertos as projecções de vídeo vão estar a cargo do João Paulo Pires, que mais uma vez nos vai conduzir os sentidos através do seu ruído visual, e o som vai estar nas mãos dos Kafunfo Soundsystem, caótico colectivo de terapeutas do ruído com alguma falta de bom senso e mau gosto q.b., que promete aterrorizar e surpreender os ouvintes mais incautos com música de dança para quem não gosta de dançar. O ruído gráfico é da responsabilidade do laboratório criativo Demo93.

Um tributo ao "Lobo" radiofónico.


Há dois anos atrás, os jornais portugueses anunciavam a morte do radialista António Sérgio. Homem conhecido pela sua dedicação à cultura e pelos seus programas de rádio, como “ Rotação” (entre 1977-1980), que lançou bandas portuguesas como Xutos e Pontapés ou a “ Hora do Lobo” (1997-2007), programa dedicado às orlas menos conhecidas do pop-rock. Passados dois anos, António Sérgio comemoraria 61 anos se fosse vivo. E é com o objectivo de homenagear o auxílio que este deu à música portuguesa, que se realizou no Cinema São Jorge, na passada sexta-feira, dia 14 de Janeiro, pelas 20h00, o tributo a António Sérgio intitulado de “ AS 61” . O espectáculo esgotou facilmente e a sala encontrava-se lotada com pessoas de todas as faixas etárias.

O concerto deu início com Dead Combo que trouxeram a sua melodia tocante, misturando fado com música de Western. Os Golpes vieram de seguida com as músicas do seu novo álbum, animando a sala com “ Vá lá senhora” . Quando acabaram de tocar, o palco foi alterado, acrescentando uma bateria para que Hélio Morais pudesse dar todo o espírito instrumental que sabe dar, juntamente com a sua banda. Os Linda Martini além de tocarem as músicas do seu novo álbum, “ Juventude sónica “ e “ Amigos mortais”, tocaram também um cover da “Sémen” de Xutos e Pontapés como prenda por António Sérgio ter lançado a banda de Zé Pedro e Tim.

Seguido dos Linda Martini, vieram os clássicos de Peste & Sida que fizeram com que a maioria dos espectadores se levantassem da cadeira, para cantar e dançar ao som da popular música dos anos 90, “ Sol da Caparica”. Mais uma mudança se realizava para a próxima actuação, colocando mais pratos na bateria e assoberbando o palco com guitarras e baixos de cor preta. Os Moonspell eram os próximos. A banda decidiu tocar as músicas que António Sérgio costumava passar na rádio. O público abanava a cabeça com fervor ao som da voz grossa de Fernando Ribeiro e das guitarras que emitiam um som grandioso e estrondoso. Por fim, actuaram os míticos Xutos e Pontapés, recordando o eterno rock português.

E assim, a noite foi marcada pela recordação de António Sérgio através de bandas que marcam o passado, o presente e o futuro da música portuguesa que ainda tem muito para dar.

Azevedo Silva - Próximas datas da tour de apresentação do "Carrossel"


As próximas datas da tour de apresentação do Carrossel de Azevedo Silva estão aí à porta, uma delas é esta, dia 29 de Janeiro no Teatro Reflexo em Sintra, pelas 22h.

Outras datas:
27 Janeiro - Lisboa - FNAC Colombo - 21:30
29 Janeiro - Sintra - Teatro Reflexo - 22:00 (entrada 3€)
04 Fevereiro - Lisboa - FNAC Vasco da Gama - 21:30
11 Fevereiro - Cascais - FNAC CascaisShoping - 22:00
12 Fevereiro - Almada - FNAC FórumAlmada - 17:00
13 Fevereiro - Alfragide - FNAC Allegro - 17:00
17 Fevereiro - Lisboa - APAV - 19:00 (entrada livre)

6 Guitarristas de Sempre


Descobri recentemente uma montagem que tinha feito com os meus seis guitarristas preferidos. A escolha foi feita numa base de preferência tanto pela qualidade, como pelo carisma e gosto pessoal em cada artista. Assim sendo, esta listagem não significa que são os seis melhores guitarristas de sempre, mas apenas os que mais gosto:

6 - Mike Rutherford dos Genesis:
Era impossível não colocar nesta lista o guitarrista daquela que é possivelmente a minha banda preferida. Mike passa muitas vezes despercebido porque tem um carácter calmo e pouco espalhafatoso. A verdade é que ele é o responsável pelo baixo da fase alucinante dos Genesis psicadélicos da década de 70. As suas guitarradas só ficaram conhecidas assim como sendo parte integrante dos Genesis Pop-Rock das decadas seguintes. Mike Rutherford é a guitarra de uma das melhores bandas de rock progressivo de sempre e o dono de vários solos que marcaram gerações, de forma diferente a uns Pink Floyd, mas também com imenso carisma.


5 - Billy Corgan dos The Smashing Pumpkins:
É óbvio que Corgan não é o guitarrista por excelência. Não é um músico conhecido por solos incríveis, nem guitarradas fantásticas. É sim o líder incontestável de uma das melhores bandas de sempre, os The Smashing Pumpkins. É ele o cérebro por detrás de toda a composição da banda, e pelo facto de também tocar guitarra, e bem, merece estar neste pseudo top.

4 - Richie Sambora dos Bon Jovi:
Sim, a maior parte vai dizer "um guitarrista de bon jovi aqui??". Pois bem, em resposta aconselho-os a irem ouvir as seguintes músicas e vão perceber porque é que o Richie Sambora é um grande guitarrista, galardoado várias vezes com o prémio de melhor guitarrista:
Hey God; You Give Love A Bad Name; Keep The Faith; Blaze of Glory; Wanted Dead or Alive; Só para enumerar as mais conhecidas.

3 - Carlos Santana
Santana é um dos mestres da guitarra sentimental. Diz quem o ouve, que é capaz de pôr a guitarra a chorar. Tudo é fantástico em Santana, desde os ritmos, a composição, as melodias. Santana é sem dúvida um dos mestres da guitarra, percorrendo vários estilos, do rock tradicional ao samba, funk ou até mesmo sonoridades latinas. Ao vivo até arrepia.

2 - Jack White dos The White Stripes e The Racounters
Jack White é na minha opinião um dos maiores génios musicais dos ultimos 20 anos da música. Ele é um criativo nato, que transforma em ouro tudo aquilo em que toca. Mas onde ele toca mesmo bem é na guitarra. Quando toca, Jack White quase que se une ao instrumento, rasgando-o e levando-o ao extremo. Quem o viu em 2007 no Alive sabe do que estou a falar... que génio!

1 - David Gilmour dos Pink Floyd
David Gilmour é o meu guitarrista preferido de sempre, e um dos meus músicos preferidos. Da minha perspectiva, ele é a alma dos Pink Floyd e a sua guitarra a responsável pelo sucesso sonoro dos mesmos. Gilmour trata a guitarra com afecto, e foi isso que o fez criar dos mais incríveis solos da música. De sorriso fácil, Gilmour é o mestre da técnica, sendo capaz de fazer a guitarra exprimir sentimentos e emoções. Quem não se arrepia ao ouvi-lo tocar?

Les Profs de Skids na Groovie Records

A Associação Terapêutica Do Ruído apresentou-nos os Les Profs de Skids como uma banda de surf-punk de Grenoble, uma cidade merdosa situada no coração dos Alpes franceses. Quanto à cidade não me posso pronunciar, pois nunca lá estive, mas onde estive ontem, foi na Groovie Records, onde pude comprovar como o termo surf-punk se adequa perfeitamente à música que este trio francês faz.

Primeiro que tudo, quero dizer que tem que existir um qualquer factor de fixeza associado a este tipo de iniciativas, é daquelas coisas que existem apenas por gosto à música e a tudo o que isso implica, senão veja-se, organizado numa loja de música, num espaço que é como se fosse uma sala ou um quarto de uma qualquer pessoa, de entrada livre e com uma banda que fez kilómetros e kilómetros de carro para dar dois concertos no nosso país. Gostando-se ou não, é de louvar e apoiar esta atitude e estes eventos, porque quem sabe, hoje trouxeram uma banda que até podia nem ser muito da vossa preferência, mas amanhã podem trazer uma que vos agrade mais.

Neste capítulo não posso dizer que tenha ficado a perder por ter marcado presença para ver os Les Profs de Skids. Todo o concerto parece uma banda sonora para um daqueles filmes de verão, possivelmente com o protagonista num paraíso tropical (com alusão ao pano pendurado atrás do baterista e às camisas e aos colares de flores usados), onde possa apanhar umas ondas e conquistar umas miúdas. Fácil de se ouvir, fica na cabeça a música desta banda francesa, que entre temas esforça-se por comunicar com o público, tentando inclusive algumas incursões pela nossa língua.

E na verdade, é tudo o que se precisa para se passar um bom bocado de uma tarde, é divertimento na sua forma pura, organizado, tocado e festejado apenas por quem quer esquecer os problemas por um tempo e gozar a vida.

Les Profs de Skids @ Groovie Records (17-01-2011)

Antevisão: O Cinema de 2011


Como é hábito todos os anos, em Janeiro estreiam por Portugal alguns candidatos aos Oscares.
The Tourist, com o mega fenómeno Johnny Depp e a fantástica Angelina Jolie, é um desses casos.
Não creio que possa ser algo demasiado bom, mas é um facto concreto que Depp tem sempre conseguido tirar o máximo de proveito dos seus personagens.
Tron: The Legacy é outro filme bastante aguardado. Primeiro porque volta a pegar na formula do filme original dos anos 70 e tenta adapta-la aos nossos tempos, depois porque é um filme com o carimbo da Disney, o que nos aumenta sempre as expectativas (não as minhas).
Hereafter é o novo filme de Clint Eastwood, um dos meus realizadores preferidos. Se atentarmos para o que Eastwood tem realizado nos últimos anos, entao so podemos esperar uma obra prima. Apesar de toda a premissa deste filme ser algo dúbia e de haver a probabilidade nao resultar em grande.
Um novo filme de Woody Allen cria também um certo suspense, e este You Will Meet a Tall Dark Stranger não é caso para menos, já que junta no mesmo filme Antonio Banderas, Naomi Watts e Anthony Hopkins!
Em Janeiro vamos também ter Biutiful, do famoso realizador Alejandro González Iñarritu, que já nos trouxe o incrível Babel ou 21 gramas. O facto do actor principal ser Javier Bardem aguça também a expectativa em torno deste filme que é uma aposta pessoal minha de que será um grande filme.
Fevereiro é mês de canditatos aos Oscares.
Chamo a atenção para The Next Three Days, de Paul Haggis, realizador do oscarizado Crash e argumentista do oscarizado Magnolia, que conta com Russel Crowe e Liam Neesson; Blue Valentine, o romance que tem dado que falar na imprensa americana, com Ryan Gosling e Michelle Williams; The King's Speech, um grande candidato ao oscar de melhor filme de 2010, com o também grande candidato a melhor actor Colin Firth; The Fighter, que junta Christian Bale a Mark Wahlberg, neste filme sobre dois irmãos pugilistas; True Grit, o novo filme dos irmãos Cohen, essa famosa dupla farta de fazer excelentes filmes. Atenção a Jeff Briges neste filme, atenção; Unknown, o novo thriller de Liam Neeson, que promete trazer um pouco mais de qualidade aos filmes comerciais de acção; 127 Hours, o novo filme do também oscarizado Danny Boyle, sobre um historia verídica; Black Swan, uma nova obra prima de Darren Aronofsky que tive já o privilegio de ver; e Casino Jack, também um candidato a oscar, mas pelo actor principal, Kevin Spacey, no papel da sua vida segundo dizem.
Março é o mês de Rango, o filme de animação ao qual Johnny Depp empresta a voz;

Para já fico por aqui. Em breve haverá reviews de todos estes filmes.
A review do Black Swan já se encontra disponível aqui:

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Chinawoman – Party Girl (2007)


É pelo nome de Chinawoman que conhecemos a mentora e cantora da banda como o mesmo nome, natural de Toronto e actualmente fixada em Berlim. Com dois álbuns editados – Party Girl (2007) e Show Me The Face (2010), Party Girl foi o trabalho que lançou Chinawoman do Canadá para o mundo. Sem pretensões e com discrição, Party Girl afirmou-se principalmente nos circuitos de música independente, como um trabalho absoluto, íntimo e sentimental. Party Girl é uma revolução de emoções, um turbilhão de pensamentos e um som que se revela incomparável.

Artista a solo e responsável pela composição de todo o álbum, Chinawoman serve-se das teclas e das guitarras genuinamente. Não se encontra necessariamente uma referência na sua música, mas Chinawoman cria a sua própria história, envolvendo-nos até na nossa própria melancolia. É nesta história criada por Chinawoman, que Party Girl soa a música clássica disfarçada de rock. Encontra-se, em todas as faixas do álbum, algo de novo, letras que nos movem para lá da mente e nos envolvem, sem nos comprometer.

Party Girl abre com Lovers Are Strangers, o melodrama silencioso no seu auge, seguido de Aviva, a lembrar de uma forma estranha os temas musicais dos países do Leste Europeu. Vem ainda Party Girl, a faixa que dá o nome ao álbum e se afirma como a derradeira confissão pela qual se espera desde o início do álbum. Friday Night e I’ll Be Your Woman, as faixas que se seguem, funcionam como declarações de amor únicas, subjectivas mas românticas. Declarações dolorosas, pacientes. Inevitavelmente. Seguem-se Montreal Love Theme, o tema do amor por excelência e Russian Ballerina, que com um ritmo no mínimo inesperado, encerram este trabalho da melhor forma possível.

Mais em: http://www.chinawoman.ca

http://www.facebook.com/Chinavoomen

http://www.myspace.com/chinawoman


POW POW MOVEMENT inaugura uma sessão mensal de festas em Lisboa


THE MIGHTY POW POW MOVEMENT
o maior soundsystem europeu de reggae e dancehall inaugura uma sessão mensal de festas em Lisboa

20 Janeiro :: Vila Louize, Lx Factory, Alcântara
Abertura das portas: 23h30 :: Entrada: 6 pows

"Os POW POW MOVEMENT são um dos mais lendários soundsystem europeus de reggae e dancehall. Bem conhecido do público português após actuações memoráveis no Sudoeste 2005, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, já é tradição a festa de encerramento deste Festival ser protagonizada pelo colectivo alemão, perante um público efusivo de milhares de festivaleiros. São também uma presença garantida em todos os grandes festivais de reggae internacionais.
As boas notícias para o grande núcleo dos seus seguidores em Portugal é o anúncio das festas mensais que os POW POW MOVEMENT vão organizar em 2011 em Lisboa. A sessão inaugural é no dia 20 de Janeiro no Vila Louize (Lx Factory) e promete ser uma grande celebração que, entre algumas surpresas que estão a ser preparadas para essa noite, passará por todas as variantes da música reggae do roots ao dancehall, o ska e a socca.
Actualmente composto por 2 MC’s e 2 Selectas, o colectivo nasceu em 1990, ocasião em que o fundador Ingo Rheinbay e os amigos organizaram a primeira festa Pow Pow ao mais puro estilo Jamaicano (soundsystem-style). Em 1992 viajam até à Jamaica com o artista de reggae Gentleman, que também integrou a Pow Pow crew. O colectivo ganhou desde logo um núcleo activo de seguidores, conseguindo catapultar o seu nome e o reggae alemão para a ribalta.
Com a entrada de Mr. Brown e Devon, a soundscrew ficou mais completa e as viagens sucessivas por outras cidades germânicas geraram o fenómeno, que os fãs rapidamente adoptaram como “Pow Pow Momevent”. Surgiu entretanto a residência semanal no clube Petit Prince, que ainda se mantem (já lá vão mais de 15 Anos), com convidados como David Rodigan, Stonelove, Tny Matterhorn, Bass Odessey, Shaggy e muitos outros. Os Pow Pow também começaram a fazer parte do line up de festivais como Summerjam e foram os primeiros soundsystem europeu a participar no World-Clash em Nova York, uma actuação que inspirou muitos soundboys pelo Mundo.
A Pow Pow Production label, editora criada em 2001, foi mais um passo para a consolidação deste projecto e do seu estilo musical e assim chegar às charts mundiais com temas como “Superior” (Gentleman) ou “Blood Again” (Richie Spice) para mencionar apenas alguns. Preparam-se agora para apresentar uma nova produção, um instrumental bombástico com versões de Gentleman.
O resto é história. Os Pow Pow já actuaram em quase todas as cidades e festivais dos EUA, onde são o soundsystem mais conhecido, e em países como Itália, Suíça, França, Países Baixos, Bélgica, Dinamarca, Inglaterra, Portugal, Espanha e também na Jamaica, África, U.S.A. ou Canada."

Mais informações:
Site Oficial
Myspace

domingo, 16 de janeiro de 2011

Exit Through the Gift Shop: A Banksy Film

Quem disse que a arte foi apenas feita para se apreciar dentro de um museu ou galeria? A street art é isso mesmo que o nome indica: arte de rua. Qualquer tipo de forma de arte em que o artista decida colocar num espaço público para ser admirada, quer através de graffitis, de stencils de posters ou de autocolantes. Banksy fá-lo como ninguém; hoje é, talvez, o maior street artist e o mais enigmático do mundo. Nunca deu a cara e são raras as pessoas que o conhecem, no entanto, anda pelas ruas do mundo a deixar pedaços da sua arte nas paredes, mesmo em frente de toda a gente. Com ou sem motivações políticas ou humanitárias, com ou sem publicidade, com ou sem risco de prisão, mas sempre com arte moderna e que chama a atenção.

Foi neste contexto que Banksy fez este filme: Exit Through the Gift Shop, realizado pelo próprio e relatando os vários aspectos da street art pelos olhos de um emigrante francês em Los Angeles, chamado Thierry Guetta. Este atabalhoado e criativo francês que anda sempre de câmara de filmar atrás ficou fascinado com o trabalho do primo, um street artist francês que colava azulejos com desenhos do personagem de videojogos "space invader".

Foi a partir daí que Thierry começou a sentir um fascínio por este tipo de arte. O perigo de andar atrás do "Invader" a colar os autocolantes e azulejos era como pão para a boca de Thierry.
E quanto mais filmava, mais vontade tinha de pertencer àquele mundo, e quanto mais pertencia àquele mundo mais ouvia falar de Banksy, até se tornar uma obsessão filmar Banksy a fazer a sua arte.

Thierry acaba eventualmente por encontrar Banksy e passado algum tempo, os papéis são invertidos: Banksy pega em todas as filmagens sobre o street art que Thierry fez e Thierry torna-se no "Mr. Brainwash", um street artist descomplexado e com pretensão de fazer daquilo vida. "Mr. Brainwash" tornou-se um dos mais influentes da zona de Los Angeles, fazendo o que é quase o oposto do street art, que é comercializando a sua obra e organizando grandes eventos e exposições para apreciadores.

Banksy acaba por realizar um excelente filme, documentando a beleza e o altruísmo da street art e também a história de "Mr. Brainwash", um francês estouvado que, não fosse a sua maneira de ser inocente, quase o poderíamos chamar de pretensioso.

A street art encarrega-se de nos proporcionar arte no mais poluídos dos mundos e no mais estranho recanto.


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

O Senhor Puntila E O Seu Criado Matti no Teatro Aberto



De vez em quando sabe bem. De vez em quando sabe bem parar de sonhar com Londres ou Nova Iorque para descobrir que afinal também existe cultura em Lisboa. De vez em quando.

Devaneios à parte, vem esta reflexão a propósito da peça que está em cena no Teatro Aberto até ao final do mês: falo de O Senhor Puntila E O Seu Criado Matti. Escrita por Bertolt Brecht e encenada por João Lourenço, setenta anos decorridos. A história é simples: o Senhor Puntila é um grande proprietário finlandês e tem uma filha chamada Eva. Quer casá-la com um adido do Ministério, se bem que ela preferisse os braços rudes de Matti, motorista do seu pai. Quando bêbado, Puntila é um pinga-amor, e em geral bom homem: um Dom Quixote, por assim dizer (sempre acompanhado por Matti, seu fiel Sancho Pança). Contudo, sofre com um problema: como ele próprio confessa ao motorista, de vez em quando tem uns ataques de sobriedade, transformando-se num homem autoritário e calculista. Assim, ora conduz loucamente pelas estradas finlandesas à procura de álcool e de noiva, ora ameaça os seus criados com o despedimento. Ora promete a mão de Eva a Matti, ora organiza a festa do noivado da sua filha com o adido. Pelo meio, jogos de sedução e muitos embaraços. E claro, uma festa de noivado explosiva.

O tom da peça, já se percebeu, é de comédia – o próprio Brecht, em anotação, dizia que uma representação naturalista não seria a mais adequada, pelo que os actores se deveriam inspirar na Comedia dell’ Arte italiana. O dramaturgo alemão revela ter também um dom raro para a comédia, elaborando diálogos hilariantes e imprimindo à peça o ritmo certo. Há, claro, uma mensagem política, baseada essencialmente numa denúncia tanto da desigualdade entre patrões e empregados como da censura política (recorde-se que a peça foi escrita em 1940, durante o exílio de Brecht na Finlândia). No entanto, ela raramente se sobrepõe ou parece deslocada em relação ao todo. A encenação é sóbria, recorrendo a constantes mas simples alterações do palco, e a algumas projecções de vídeo. Uma solução que resulta particularmente bem é a incorporação de música ao vivo, normalmente usada como introdução à cena seguinte. As composições ligeiras de Mazgani e a performance ligeiramente alucinada do trio de músicos que as interpreta funcionam como complemento ideal da peça, fundindo-se muito bem com o texto e com o trabalho dos actores. Relativamente a este ponto, é preciso dizer que todo o elenco, sem excepção, está de parabéns. Dos criados às noivas de Puntila, passando pelo juiz ou pelo pastor, todos fazem o seu papel com brio e genuíno prazer. Mas seria injusto não fazer alguns destaques. O primeiro para Cristóvão Campos, hilariante no papel do insuportável e dançante adido. Depois, o notável trabalho de Sofia de Portugal, no papel de Eva: atrevida umas vezes, mimada outras, mas sem deixar de ser capaz de mostrar fragilidade. Sérgio Praia dá a Matti um sotaque beirão e pose de homem rude, sem deixar a personagem cair na caricatura: Matti é um homem simples, mas nunca adopta uma postura servil em relação ao seu patrão. E assim chegamos ao último destaque: a generosa prestação de Miguel Guilherme. Cómico quando bêbado, intimidante quando sóbrio, o seu Puntila é uma criatura em constante mutação. Não raras vezes, perguntamo-nos afinal qual dos dois Puntila estamos a ver, tal é a sua flexibilidade e habilidade para mudar de registo. Não importa, na verdade: é sempre magnífico.

No final, depois de as luzes se acenderem, ouvia-se no público “Já?” ou “Não queria que acabasse, podia cá ficar mais uma hora”. Conclusão: O Senhor Puntila E O Seu Criado Matti é um grande exercício de comédia. É, também, a prova de que há teatro do bom a acontecer neste momento. Por isso, é favor pegar no telefone (o número é o 213880089) e dizer “Estou? Fala do Teatro Aberto? Era para fazer uma reserva”.

Dead Combo :: novidades para 2011


"Tó Trips e Pedro Gonçalves são os DEAD COMBO. Desde a sua formação, em 2003, tem sido um projecto de referência no panorama musical português e internacional. Os cinco álbuns editados testemunham a qualidade da dupla, três dos quais foram galardoados com “Álbum do Ano” e “Álbum da Década” em Portugal.

Em 2010, aos Dead Combo junta-se a Royal Orquestra das Caveiras para apresentar um espectáculo especial que percorreu vários teatros pelo país e terá continuidade assegurada em 2011.


No início de 2011, os DEAD COMBO estão em plena actividade:

- Apresentam-se hoje à noite no Cinema São Jorge em Lisboa no espectáculo AS 61, um tributo ao radialista António Sérgio;

- A convite de Legendary Tigerman, sobem aos palcos do Coliseu do Porto no dia 21 de Janeiro e Coliseu de Lisboa no dia 22 de Janeiro;

- São a primeira banda portuguesa a actuar em Tallin 2011, Capital Europeia da Cultura (Estónia), no dia 25 de Fevereiro, com a participação no ciclo “Silent Pictures go loud” no Kumu auditorium & Russian Cultural Centre. A dupla portuguesa apresentará a sua banda sonora para o filme: "O Homem da Máquina de Filmar", do realizador soviético Dziga Vertov;

E preparam o regresso aos palcos nacionais com a primeira apresentação no dia 12 de Março no Festival Sons de Vez, na Casa das Artes de Arcos de Valdevez.

O ano de 2011 promete para o gato pingado e o gangster mais famosos da música portuguesa."

Para mais informações:
Dead Combo
Myspace