10. A grande oferta de concertos. Este ano, á semelhança do que tem vindo a acontecer nos últimos anos, têm-se mostrado versátil e com muitas propostas no que toca á música ao vivo. Tivémos de tudo, para todos os gostos, com os nomes mais "na berra" a incluíram Portugal no seu trajecto. Concertos "grandes" ou concertos mais underground foram uma constante. Faith No More, Lady Gaga, Sonic Youth, ou Elton John são apenas alguns dos nomes.
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9. Alexander Mcqueen. Aos 40 anos, após a morte da mãe, decidiu colocar termo á vida. Colaborou com Bjork, David Bowie e Lady Gaga, e mostrou ser um dos mais emergentes estilistas da sua geração. A sua
criatividade transcedia tudo o que se fazia actualmente na Moda, tudo era mais que simples vestimentas que seguiam as directrizes de cada estação. Ele não seguia as correntes, ficava na margem e era aí que sobressaía, tornando cada peça em arte.
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8. Banda-Revelação. Sleigh Bells. O duo americano de noise-pop é uma das melhores bandas da fornada de 2010. O albúm Treats é viciante, fresco , dançável e suficientemente edgy para nos fazer recordar o nome da banda.
7. A morte de António Feio e José Saramago fica no top 10 de acontecimentos que marcam o ano. Dois grandes contribuintes para a arte e cultura, que a deixam, por consequência, um pouco mais pobre. São exemplos para quem pretende seguir a representação, ou a literatura.
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6. Livro. "As Incríveis Aventuras de Dog Mendonça e Pizzaboy", com argumento de Filipe Melo (responsável pela curta-metragem I'll See You in My Dreams e pela mini-série Um Mundo Catita) e desenhos do argentino Juan Cavia. Os dois criaram este livro comunicando via Skype,
projecto que demorou 5 anos até sair do forno. Vale imenso pelo argumento original e pela qualidade dos desenhos.
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2003, com o mesmo nome.
4. Albúm. Sea of Cowards - The Dead Weather. O projecto de Jack White e Allison Mosshart continua de vento em popa, e este albúm de 2010 vêm prová-lo. Consistente, sons sombrios, vozes arrepiantes.
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3. Albúm. High Violet - The National: The National trazem um álbum consistente. Faz lembrar Magnetic Fields, com umas tiradas de Interpol pelo meio. Melodias orelhudas, melancolias intercaladas por momentos de júbilo. É uma terapia, faz-nos querer cantar enquanto descansamos a alma. A banda de Ohio têm-nos habituado ao melhor, mas este albúm em particular criou em mim uma ligação especial com a banda.
2. Concerto. Black Rebel Mortorcycle Club na Aula Magna.
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1. Concerto.
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Faith No More no Optimus Alive. Penso que é O concerto. Sem muitos artifícios, para além de um pano vermelho como fundo, Mike Patton e companhia mostraram porque razão são uma das melhores bandas ao vivo de sempre. De salientar a forma como Mike Patton comunicou durante todo o concerto em português, as referências ao Cristiano Ronaldo, o crowd surfing onde acabou descalço, em suma toda a interacção de uma banda que não se limita a tocar os maiores êxitos, mas que quer deixar na memória de quem os assiste, uma verdadeira recordação.
BOA MÍUDA
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