quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Arte-Factos: Top 10 de 2010, por Cláudia Filipe

10) Lanvin for H&M

A conhecida marca de roupa sueca uniu-se, mais uma vez, a uma prestigiada casa. Este ano, foi a vez da Lanvin desenhar uma colecção limitada que foi exposta num número limitado de lojas em diversos países. Portugal não foi excepção e o corrupio à loja do Chiado fez-se sentir.

9) The Ghost Writer



Outro grande filme deste ano. Este assinado por Roman Polanski, com Ewan McGregor e Pierce Brosnan, conta a história de um escritor fantasma contratado para escrever a biografia de um antigo Primeiro-ministro Britânico. No entanto, o escritor depressa se apercebe que há segredos muito importantes que deverão ser mantidos e só por ter o seu conhecimento, a sua vida poderá estar em risco. Um thriller político emocionante.

8) Janelle Monáe – The ArchAndroid



Dona de uma senhora voz, Janelle Monáe, que inclusivamente visitou o nosso país para uma actuação no Super Bock em Stock, saltou para o estrelato durante este ano, sendo uma das grandes revelações do mundo R&B, trazendo-lhe novos sons e uma nova abordagem. Temas como Cold War levaram-na a atingir os tops em diversos países e valeram-lhe a nomeação para os Grammys que serão entregues em 2011.

7) Old Spice – The Man Your Man Could Smell Like


Não há muito a dizer. Este ano assistimos a uma das campanhas Web mais bem conseguidas de sempre. O que começou com um simples anúncio, depressa se alastrou a um fenómeno das redes sociais. Como tal, durante o Verão lançaram a campanha viral mais rápida de sempre em que o já famoso actor, Isaiah Mustafa, respondeu a um total de 186 questões que lhe foram postas via facebook e twitter. Estes vídeos geraram cerca de 6,7 Milhões de visualizações em cerca de 24 horas.


6) Milhões de Festa


É com enorme pena que escrevo sobre algo que, infelizmente, não pude viver. Mas queria deixar a nota sobre esta grande iniciativa que aconteceu em Barcelos no Verão e que logo na primeira edição juntou nomes como Valient Thorre Electric Wizard. Da minha parte fica a esperança em que este Festival se volte a repetir e que desta vez eu possa estar presente.


5) Mão Morta – Pesadelo em Peluche (CD + Concerto de Apresentação)


“Vamos em frente, olho por olho, dente por dente, oh Capitão”. A grande banda de Adolfo Luxúria Canibal regressou com este álbum de originais. Como complemento, deram um grande concerto de apresentação no Coliseu dos Recreios, onde além de apresentarem o seu novo registo, revisitaram a sua carreira. Foi uma noite inesquecível.


4) Shutter Island



O que acontece quando juntamos grandes nomes como Martin Scorsese na realização e Leonardo DiCaprio, Ben Kingsley e Mark Ruffalo na representação? Acontece um filme explosivo, de prender na cadeira do primeiro ao último minuto (e não poderia ser de outra maneira, as peças chave para desvendar enigmas são tantas…). Para mim é o filme do ano e DiCaprio constrói aqui uma das personagens mais bem conseguidas da sua carreira. Tem sido notório o seu crescimento enquanto actor.

3) Arcade Fire – The Suburbs



“Primeiro estranha-se, depois entranha-se”. Poderia descrever assim a minha experiência com o mais recente trabalho dos nossos adorados Canadianos. Claramente uns furos abaixo dos discos anteriores, The Suburbs apresenta-se como um registo não tão explosivo, mas com grandes hinos, como a Ready to Start.

Como desilusão de 2010, posso também registar o incidente que nos fez perder aquele que era, por muitos, o concerto mais desejado do ano.

2) Projecto Crono



Trazer grandes nomes Arte Urbana mundial até Lisboa. Tapar a vergonha das fachadas de prédios abandonados nas principais artérias da cidade com arte. Dinamizar a capital. E assim nasceu o Projecto Crono, pensado pela associação artísitica Azáfama Citadina Associação com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
Os artistas convidados foram Os Gémeos, Blu e Sam3, que ficaram com a missão de pintar uma fachada por cada estação do ano.


1) Faith no More no Alive


Um ídolo é um ídolo e o momento mais marcante este ano para mim foi poder estar frente a frente com uma banda que é uma das minhas maiores referências e com alguém que alimentou tanto o bichinho que aqui cresceu da música. Grande concerto. Grande marco que o Mike Patton continua a representar para mim. Fica a pena de não ter podido seguir viagem rumo ao Sudoeste para o ver novamente com o seu projecto Mondo Cane.

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