quinta-feira, 31 de março de 2011
Thirdsphere + Blame The Skies + Glasgow Murder - ADN Setúbal - 2 de Abril, Sábado - 21:30
"O Ecos - Movimento Cultural Setubalense tem o prazer de anunciar a estreia dos Thirdsphere em Setúbal! Esta grande banda de Castelo Branco vem pela mão do Ecos pela primeira vez à nossa cidade para apresentarem o seu novo álbum. Vamos receber esta excelente banda da melhor forma, enchendo o ADN e aproveitando para fazer a festa. Como já vem sendo hábito, os Blame The Skies repetem a sua colaboração com o Ecos, tocando juntamente com os Glasgow Murder.
Os Blame The Skies, prestes a lançar EP, vão apresentar-se na sua máxima força, sendo o ADN um dos seus palcos de eleição.
Os Glasgow Murder são uma das novas bandas de Setúbal, tendo já participado no Resurrection Band Contest, onde foram bastante elogiados.
Uma grande noite de música por apenas 2.5 euros + uma bebida obrigatoria de consumo. Ou seja, se beber um café o preço total fica a 3.5
Este Sábado não fique em casa, não vá ao sitio do costume. Venha a mais uma grande noite de música no ADN, pelas 21:30!
Organização: Ecos - Movimento Cultural Setubalense
Apoio - Gabinete da Juventude de Setúbal e ADN Bar"
Chino Moreno revela novo projecto
Ficamos a aguardar.
Mini digressão Notorious Hi Fi Killers com Black Bombaim
terça-feira, 29 de março de 2011
Marte - Nova banda de Rock Progressivo
E é exactamente de uma dessas novas bandas que venho aqui falar hoje.
Chamam-se Marte e tocam rock progressivo como não ouviamos há muitos anos. Daquele "old school" bem ao estilo dos Genesis de Peter Gabriel ou dos King Crimson. É verdade, Setúbal está a mudar e o estilo musical da cidade também.
Os Marte, formados este ano, contam com três membros dos ex-Monogono (Renato Sousa, Daniel Domingos e Gonçalo Santos) e Francisco Caetano, ex-vocalista e guitarrista dos Porn Sheep Hospital. Destas magnificas e já extintas bandas surgiram os Marte, um projecto completamente novo.
O seu estilo não podia ser mais óbvio, o rock progressivo que tanto encantou nos anos 70. Na música dos Marte esse rock progressivo continua clássico mas agora bem fresco, redefinido, apesar de não ter perdido as suas influências.
As três músicas que ouvi definem-se também por serem de rock espacial, bem ao estilo clássico. Todas as músicas são viciantes e altamente bem produzidas, tanto do ponto de vista técnico como melódico.
Apesar de não terem vocais, os Marte conseguem cativar-nos bastante e criar um ambiente fantástico, próprio de um qualquer filme de ficção cientifica dos anos 70/80.
Setúbal produziu ouro novamente, agora é aproveita-lo.
Atenção, estão perante uma pérola fantástica que só comprova uma vez mais que a música feita em Portugal já está ao mesmo nível, ou num patamar acima ao que se produz lá fora.
Senhoras e senhores, eis os Marte:
Facebook:
http://www.facebook.com/pages/Marte/200930896597148
Página do Soundcloud:
http://soundcloud.com/martebandrock
segunda-feira, 28 de março de 2011
Ted Leo and the Pharmacists actuam no Musicbox
Fucked Up revelam informações sobre o novo álbum
domingo, 27 de março de 2011
Best of Onda Curta ( Monstra)
sexta-feira, 25 de março de 2011
Burberry Prorsum Fall Winter 2011/12
A colecção é inspirada num arquivo de fotos da icónica modelo Jean Shrimpton, e a sua era de ouro, os anos 60, foram a temática do desfile. A antiga modelo é conhecida como The Shrimp (o camarão) por suas pernas longas e fina e comprida silhueta e esguio pescoço. Ela chamou a atenção do fotógrafo David Bailey (nenhuma relação com o designer da Burberry) e com as fotos dela, tornar-se-ia um dos fotógrafos mais importantes do mundo da moda, e o mais famoso fotógrafo britânico da época. Ela ficou conhecida também como "o rosto mais bonito do mundo" e a sua figura excepcional mudou o mundo da moda na altura.
Para a época de final de ano o designer brincou com as silhuetas, e a colecção torna-se deliciosa pela gama de cores, e pelas malas que condizem na perfeição com os casacos, a imagem de marca da Burberry. Shrimpton fez campanha para a Burberry, de modo que Christopher Bailey apresentou modelos que ela poderia ter usado. A colecção é então uma revisita aos anos 60, na pele da modelo, mas com lentes contemporâneas, cores fortes e malas a condizer.
Concerto de Noiserv no Monstra`11
quinta-feira, 24 de março de 2011
Retrospectiva da filmografia de Hayao Miyazaki: Lupin III: The Castle of Cagliostro, 1979
Cut Copy - Coliseu dos Recreios - 23 de Março de 2011
Viktor & Rolf Fall Winter 2011/12
As cores assentam no vermelho forte, assim como no preto, e suavizam-se com o branco pérola. A colecção define então a mulher forte e guerreira que, ainda assim, é feminina e sensual. As transparências continuam a ser uma tendência forte, assim com as cinturas subidas. As peças acabam por ser mais uma fundamento para admirar este duo, e carregam criatividade e conteúdo, algo a que eles já nos vêm habituando.
quarta-feira, 23 de março de 2011
Festival CCBeat
Os bilhetes encontram-se à venda nos lugares habituais, e custam entre 15 a 18€ um dia, e entre 35 a 40€ o passe para os 3 dias.
Dia 19 de Maio
Dead Combo e a Royal Orquestra das Caveiras
Lisbon Underground Music Ensemble
Dia 20 de Maio
Kaki King
Aurea
Dia 21 de Maio
Diabo na Cruz
Linda Martini
Elizabeth Taylor (27 February 1932 – 23 March 2011)
Entre os filmes mais mediáticos conta-se Cleópatra (1963), Quem tem medo de Virgina Woolf? (1967). Venceu o Óscar por duas vezes em “Disque Butterfield 8”, de 1961, e por “Quem Tem Medo de Virginia Woolf?”.
Cor e acessórios!
Rock Progressivo - Antes e agora mas nunca comercial
terça-feira, 22 de março de 2011
Lanvin Fall Winter 2011/ 12
Pygmy Lush têm música do novo álbum em streaming
O terceiro álbum de originais dos Pygmy Lush chama-se "Old Friends" e vai sair no dia 2 de Maio através da Lovitt Records.
Este novo álbum foi gravado por Kurt Ballou nos Godcity Studios (Converge, Cave In, etc) e teve a participação de Eric Kane dos Strike Anywhere na bateria.
Enquanto o álbum não nos chega aos ouvidos, podem ouvir "January Song", uma das músicas que irá fazer parte de "Old Friends" em baixo.
Dear Telephone com The Astroboy no Clube Ferroviário
MONSTRA 2011 - Festival de Animação de Lisboa
Artur Agostinho (1920-2011)
Em Dezembro, foi agraciado por Cavaco Silva com a Comenda da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada, numa cerimónia que decorreu no Palácio de Belém, e no final declarou que "Realmente foi um dos dias mais felizes da minha vida."
Uma perda insubstituível, mas acima de tudo uma inspiração intemporal. O Arte-factos presta as suas condolências.
Manel Cruz anuncia fim dos concertos de Foge Foge Bandido
1 Abril @ Faro - Teatro das Figuras
2 Abril @ Portimão - Teatro Municipal
15 Abril @ Barcelos - Cine-Teatro S. Bento Menni
25 Junho @ Lisboa - Centro Cultural de Belém
30 Junho @ Coimbra - Teatro Académico Gil Vicente
1 Julho @ Estarreja - Cine-Teatro Estarreja
2 Julho @ Famalicão - Casa das Artes de Famalicão
segunda-feira, 21 de março de 2011
3º Aniversário MAR no Santiago Alquimista
As portas abrem às 22h, e a entrada custa 8€, ou 6€, caso compareçam com uma vela de bolo de aniversário com o Nº3.
The Poppers em concerto no Club Beco
"Os The Poppers são um quarteto de Lisboa que se propõe a revistar o universo do britrock e toda a cultura do movimento mod dos anos 60. Amantes de boas fardas a lembrar o album Sgt. Peppers dos Beatles e as saudosas vespas, revisitam espaços e ambientes outrora vividos no ambiente rock’n roll. Editaram em 2010 o seu segundo álbum Up With Lust pela Rastilho Records e foi só considerado por muitos, como um dos melhores de 2010 incluindo a revista de música BLITZ."
Radiohead - The King of Limbs
Esperámos quatro anos por eles.
Desde o lançamento de «In Rainbows», em 2007, que queríamos mais dos Radiohead e que tentávamos, a todo o custo, saber quando e como é que poderíamos tê-los de volta.
Agora em 2011, a banda de Thom Yorke chega até nós com «The King Of Limbs», continuando a mostrar-nos que os Radiohead vieram para ficar.
Lançado em Fevereiro deste ano, «The King of Limbs» chega até nós por ele mesmo. Previsto inicialmente para 19 de Fevereiro, o álbum acabou por ser disponibilizado para compra e download um dia antes. Da mesma forma, só soubemos que o novo álbum dos Radiohead estava para muito breve, quatro dias antes do seu lançamento.
Afinal, não são precisas grandes apresentações, nem nunca foram. Os Radiohead, juntos há praticamente vintes e dois anos, falam por si e deixam marcas definitivas em quem os recebe, tal e qual como são.
«The King os Limbs», o oitavo disco, assume-se como um trabalho de continuidade. Dá-nos oito faixas originais, impecavelmente construídas e produzidas. Provavelmente, enquanto fãs, sonhámos com mais que oito temas e elevamos todas as nossas expectativas ao limite. Ainda assim, conformamo-nos. De qualquer forma, nós ganhamos assim.
O álbum abre com a faixa “Bloom”. Não, não estamos perante nenhuma “15 Step” ou alguma “Everything In Its Right Place”. “Bloom”, pelo contrário, mostra-nos uma faceta mais reservada, provavelmente não como idealizámos, mas como se o amadurecimento se fizesse gradualmente, lentamente, em prol de algo maior. “Bloom” é uma explosão discreta de tudo aquilo que vamos poder experienciar ao longo do álbum.
Já “Morning Mr. Magpie” e “Little By Little” começam a revelar a verdadeira maturidade que os Radiohead se propuseram a consolidar com este álbum. De uma explosão discreta, começamos a entrar no registo a que os Radiohead já nos foram habituando. São as faixas menos reservadas (e por isso talvez as mais puras) que ouvimos em «The King Of Limbs», bem como as mais dentro da vertente experimental, cada vez mais trabalhada desde os últimos discos da banda.
Desde «Kid A» que os Radiohead optaram por um caminho mais afastado do inicial rock alternativo dos anos 90. Mais nua e crua, esta tornou-se uma vertente a que nos habituamos a não contornar e que não queremos contornar. Nem nós, nem eles. Assim, sentimos mais e melhor.
“Feral” vai abrindo caminho para “Lotus Flower”, este último, o primeiro tema a ser lançado e aquele que se afirma como dos mais bem conseguidos, mais harmoniosos e bem produzidos do álbum.
Por outro lado, e como não podia deixar de ser num álbum dos Radiohead, sente-se a energia emocional ao longo do álbum. É na segunda metade do disco, em “Codex”, “Give Up The Ghost” e “Separator” (esta última a valer todos os pontos) que presenciamos essa energia. É aqui, principalmente em “Give Up The Ghost”, que se sente o lado mais obscuro deste álbum, o mais melancólico.
«The King of Limbs» nasceu assim. Sentimos que está longe de ser o melhor, mas sentimos a consolidação dos anos que passaram pelos Radiohead. Sente-se o trabalho, sente-se o amadurecimento e sente-se a experiência. Acima de tudo, continua a sentir-se a qualidade imensa.
É um álbum que nos confirma o que já sabíamos, mas que é bom relembrar. Porque na verdade, precisamos constantemente de relembrar o que já foi, para construir o que pode vir a nascer.
Sabemos, ainda assim, que não haverá mais nenhum «Ok Computer» ou «Kid A», mas ficaremos e esperaremos por mais quatro anos, se assim tiver de ser, se pudermos voltar a ter algo que nos preencha; algo que faça mais do que simplesmente, nos satisfazer.
Com o verso final de “Separator ” – If you think this is over, then you’re wrong, Thom Yorke garante-nos que não é o fim. E esperamos que não seja.
Ainda que vejamos a esperança como a melhor forma de viver ou não, é nisto que acreditamos, pelo menos por agora. Porque apesar da qualidade inegável de «The King of Limbs», queremos mais e melhor.
E porque nada do que somos hoje fomos sozinhos. Nem eles.
domingo, 20 de março de 2011
The Strokes - Angles
A partir daí, os Strokes continuaram a sua caminhada à sombra do rótulo de uma das mais marcantes bandas deste início de século e lançaram mais dois álbuns que vêm no seguimento do primeiro: Room On Fire e First Impressions of Earth são claramente exemplos da evolução que é necessária para a sobrevivência neste mundo.
Depois de um hiato de cinco anos, Julian Casablancas & Cia. lançam agora Angles. A espera terá valido a pena? À primeira “vista” o álbum é uma evolução lógica de First Impressions of Earth. Os trabalhos individuais que os quatro produziram nestes cinco anos de hiato parecem ter influenciado pouco a sonoridade destes nova-iorquinos, apesar de se notar certos aspectos que puderam ser ouvidos em Phrazes for the Young, álbum a solo de Casablancas, por exemplo. As duas primeiras faixas deste Angles, Machu Picchu e Under Cover of Darkness, são uma evolução de tudo o que ouvimos nos primeiros anos da banda. A partilha de protagonismo por Valensi e Hammond Jr. com o primeiro a sobressair nos solos à moda de Brian May; os jogos entre as guitarras são preponderantes para a boa dinâmica da banda. A voz alterada de Casablancas que canta letras de fino recorte, não deixando de ser o mais simples que podem, é uma constante e o baixo de Nikolai Fraiture interliga tudo numa bem-disposta amálgama. Há um transporte para músicas marcantes como 12:51 ou Last Nite.
Em Two Kinds of Happiness inicia-se um novo estádio neste Angles. O som torna-se menos vivo, aposta-se mais numa atmosfera mais ao estilo do new wave dos anos 80, como os Velvet Underground ou Talking Heads. As guitarras deixam de ter tanto protagonismo e há teclados mais pesados. Segue-se uma sucessão de músicas que poderiam bem estar em First Impressions of Earth, com um toque mais delicado e actual, os Strokes apostaram na continuidade que já tinha dado bons resultados.
O vídeo de Under Cover of the Darkness já tinha sido lançado antes do álbum, um vídeo que mostra a classe do quarteto e que nos relembra dos feitos passados dos Strokes e dos feitos que ainda estão por vir.
Não é um excelente álbum, é um conjunto de canções com oscilações e diferentes momentos muito bem planeados por parte dos Strokes, que produziram também todo o álbum, à excepção da derradeira e bela Life Is Simple in the Moonlight, produzida por Joe Chiccarelli.
Um disco vivo e cheio de pormenores prontos a ser revelados. Um álbum para ser ouvido de todos os “ângulos” possíveis e descobrir que há ângulos rectos que surpreendem.
É no próximo dia 16 de Julho que Julian Casablancas, Albert Hammond Jr., Nick Valensi e Nikolai Fraiture apresentam ao vivo e em pleno Super Bock Super Rock este álbum aos portugueses, juntando, certamente, uma pitada dos três anteriores.