quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

O Turista, de Florian Henckel von Donnersmarck, 2010


Florian Henckel von Donnersmarck
2010


Em O Turista, filme de Florian Henckel von Donnersmarck (A Vida dos Outros), Angelina Jolie, volta a interpretar, à semelhança do que aconteceu em Salt, uma mulher de poucas falas, misteriosa, que acaba por ser o íman de criminosos de grande estirpe, e de operações policiais milionárias.



A trama começa com Elise Clifton-Ward (Angelina Jolie) uma mulher que é seguida em Paris pela Scotland Yard, que num café, recebe uma carta de Alexander Pearce, que lhe indica para apanhar um comboio para Veneza e nele procurar alguém que se pareça com ele. Já no comboio, dá de caras com Frank Tudelo (Johnny Depp), um americano que lê romances policiais. Ela irá seduzi-lo, fazendo a polícia e a máfia acreditarem que ele, um mero turista, se trata de Pearce.


Ao longo do filme, algumas situações potenciam a comédia, porque é incrível como o desastrado Frank Tupelo, um professor de Matemática de Wisconsin, passa a ser um criminoso perseguido por outros criminosos, que na verdade o estão a confundir. Com os seus jeitos desengonçados, leva a crêr que toda a gente, mesmo quem nunca o tenha feito na vida, é capaz de fugir de criminosos que envergam shotguns, matar mafiosos mesmo que algemado, e por aí fora. Com tanto perigo, é um tipo de sorte, porque não leva nenhum tiro, nem fica com um simples arranhão.




Na verdade, The Tourist é um remake do filme de 2005, Anthony Zimmer, de Jerôme Salle e contém um elenco fabuloso. A começar por Johnny Depp e Angelina Jolie, actores bastante afirmados, que só por si já são um chamariz para o filme. Mas também outros actores são conhecidos, como Paul Bettany (O Código DaVinci, Dogville, Uma Mente Brilhante) e Timothy Dalton (007: Licença para Matar).


O Turista é uma super produção, que tentou ser mais do que é. É um filme que tenta ser complexo, mas que no fundo se torna previsível. Apenas entretém, com a beleza carismática de Jolie e o jeito cómico de Depp. A cidade de Veneza, ainda assim, é magnificamente retratada, o que nos dá um gosto especial por visitar a cidade, andar de barco, e fugir semi-rapidamente da máfia.


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