A festa de reedição do álbum "As Vidas dos Outros" deu-se ontem na Sala 1 do Cinema São Jorge em Lisboa para uma plateia bem composta e com vontade de escutar as histórias de José Rebola e companhia, os Anaquim.
Como a noite era especial tudo foi organizado ao pormenor, como tal, no palco, todos os elementos físicos que de alguma forma já fazem parte do imaginário da banda estavam presentes, a bicicleta, o banco de jardim (que serviu de apoio a alguns convidados e membros da banda) e o pano de fundo, com a imagem do duende, a saltar de telhado para telhado, são alguns exemplos disso.
O concerto começa com uma pequena introdução, no qual é pedido o favor de desligar o som dos telemóveis, e de guardar possíveis objectos de arremesso (que às vezes tanta falta fazem em outras ocasiões), e a banda entra em palco e começa a distribuir-se pelos seus postos.
Há José Rebola ao centro na guitarra e voz, com os já habituais companheiros de aventura ao seu lado, Pedro Ferreira nas teclas, Luís Duarte na guitarra, Filipe Ferreira no baixo e João Santiago na bateria, e depois de música para música há toda uma parafernália de coisas em que cada um contribui e participa, como melódicas, banjos, harmónicas, sinos e até inclusive um pequeno suporte com brinquedos e afins.
Com o clima de festa começado, os Anaquim percorreram o seu álbum de estreia ao longo da setlist apresentada, e não faltaram claro está os seus maiores sucessos, muitas vezes acompanhados em palmas pelo público, assim, "Na minha rua", "As vidas dos outros" e "Bocados de mim", foram apresentados, este último numa versão mais intimista que assenta bastante bem com a emoção que a música transpõe tanto para o público, como para a própria banda, e em especial José Rebola. João Santiago sai da bateria para o pequeno suporte onde se encontram alguns brinquedos, Luís Duarte senta-se junto a um piano vermelho em miniatura e Filipe Ferreira senta-se também em frente à bateria, para tocar baixo e emprestar algumas vozes à música. Para além disto, outro dos temas mais aclamados da noite foi claro está "O meu coração", com a participação especial e presencial de Ana Bacalhau, vocalista dos Deolinda, que junto com José Rebola cantou este tema, para satisfação do público presente.
Mas nem só de temas da primeira edição de "As Vidas dos Outros" se fez este concerto, afinal, e para festejar a reedição do álbum com 3 faixas novas, também foram apresentadas ao vivo o tema "Tom Sawyer", que a banda incluiu no CD da Leopoldina de clássicos infantis, e cujas receitas revertiam a favor de diversas instituições de utilidade social, bem como "Encurvado", que nos remeteu e foi parcialmente dedicado ao povo egípcio, e à sua luta pela liberdade, e também a versão da música "A morte saiu à rua" de Zeca Afonso, que poderia muito bem fazer corar uns Zeca Sempre, se ouvissem isto.
Encore sobre encore, o público não se fartava de pedir por mais, e uma palavra para isso também, principalmente para alguns cartazes e demonstrações de afecto para com a banda. Sobretudo um barco de papel que chegou ao palco, e que foi feito com um trabalho apresentado por José Rebola num congresso, e em que do outro lado dizia "Rebola faz-me 1 paper", é uma variação interessante dos muito comuns "faz-me um filho" ou "dá-me a tua camisola", levando para um lado mais futebolístico.
No final, e feitas as contas, saldo positivo para a noite de ontem, os Anaquim proporcionaram um espectáculo interessante e divertido para quem os viu, e provaram porque são um dos bons valores nacionais neste tipo de música.
Como a noite era especial tudo foi organizado ao pormenor, como tal, no palco, todos os elementos físicos que de alguma forma já fazem parte do imaginário da banda estavam presentes, a bicicleta, o banco de jardim (que serviu de apoio a alguns convidados e membros da banda) e o pano de fundo, com a imagem do duende, a saltar de telhado para telhado, são alguns exemplos disso.
O concerto começa com uma pequena introdução, no qual é pedido o favor de desligar o som dos telemóveis, e de guardar possíveis objectos de arremesso (que às vezes tanta falta fazem em outras ocasiões), e a banda entra em palco e começa a distribuir-se pelos seus postos.
Há José Rebola ao centro na guitarra e voz, com os já habituais companheiros de aventura ao seu lado, Pedro Ferreira nas teclas, Luís Duarte na guitarra, Filipe Ferreira no baixo e João Santiago na bateria, e depois de música para música há toda uma parafernália de coisas em que cada um contribui e participa, como melódicas, banjos, harmónicas, sinos e até inclusive um pequeno suporte com brinquedos e afins.
Com o clima de festa começado, os Anaquim percorreram o seu álbum de estreia ao longo da setlist apresentada, e não faltaram claro está os seus maiores sucessos, muitas vezes acompanhados em palmas pelo público, assim, "Na minha rua", "As vidas dos outros" e "Bocados de mim", foram apresentados, este último numa versão mais intimista que assenta bastante bem com a emoção que a música transpõe tanto para o público, como para a própria banda, e em especial José Rebola. João Santiago sai da bateria para o pequeno suporte onde se encontram alguns brinquedos, Luís Duarte senta-se junto a um piano vermelho em miniatura e Filipe Ferreira senta-se também em frente à bateria, para tocar baixo e emprestar algumas vozes à música. Para além disto, outro dos temas mais aclamados da noite foi claro está "O meu coração", com a participação especial e presencial de Ana Bacalhau, vocalista dos Deolinda, que junto com José Rebola cantou este tema, para satisfação do público presente.
Mas nem só de temas da primeira edição de "As Vidas dos Outros" se fez este concerto, afinal, e para festejar a reedição do álbum com 3 faixas novas, também foram apresentadas ao vivo o tema "Tom Sawyer", que a banda incluiu no CD da Leopoldina de clássicos infantis, e cujas receitas revertiam a favor de diversas instituições de utilidade social, bem como "Encurvado", que nos remeteu e foi parcialmente dedicado ao povo egípcio, e à sua luta pela liberdade, e também a versão da música "A morte saiu à rua" de Zeca Afonso, que poderia muito bem fazer corar uns Zeca Sempre, se ouvissem isto.
Encore sobre encore, o público não se fartava de pedir por mais, e uma palavra para isso também, principalmente para alguns cartazes e demonstrações de afecto para com a banda. Sobretudo um barco de papel que chegou ao palco, e que foi feito com um trabalho apresentado por José Rebola num congresso, e em que do outro lado dizia "Rebola faz-me 1 paper", é uma variação interessante dos muito comuns "faz-me um filho" ou "dá-me a tua camisola", levando para um lado mais futebolístico.
No final, e feitas as contas, saldo positivo para a noite de ontem, os Anaquim proporcionaram um espectáculo interessante e divertido para quem os viu, e provaram porque são um dos bons valores nacionais neste tipo de música.
Anaquim @ Cinema São Jorge (10-02-2011)
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