quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Love and Other Drugs de Edward Zwick, 2010

Love and Other Drugs
Edward Zwick, 2010



A história de "O Amor é o Melhor Remédio" centra-se na personagem de Jake Gyllenhaal, Jamie Randall, um vendedor farmacêutico, que além do sucesso com as vendas, é como um íman para as mulheres. Num dos hospitais no qual tenta impingir o seu produto, Zoloft, conhece Maggie Murdock (Anne Hathaway), uma rapariga de 26 anos que é diagnosticada com uma doença degenerativa, Parkinson. Maggie assim como Jamie, gosta de encontros sexuais casuais, nunca se envolvendo romanticamente com ninguém, e procura ao máximo que isso não aconteça, mas com o desenrolar dos acontecimentos, a relação entre os dois passa a ser séria.


O filme aborda também o mundo competitivo e capitalista da indústria farmacêutica, e pela loucura em torno do lançamento do Viagra. Situa-se nos anos 90, que sugere o único erro do filme, que é ter pouca ou nenhuma referência quer á cultura da época, quer pela banda banda sonora que se desenquadra.


A química entre os dois actores é notável, e o romance prende claramente o espectador pela descontração que os dois empregam nas personagens, cativando pelo á-vontade nas cenas sexuais e pelo lado humorístico. No entanto a comédia romântica de que se trata o filme, assume também contornos mais dramáticos, abordando de forma séria a doença de Maggie, e os problemas a longo prazo que lhes trarão enquanto casal.


"O Amor é o Melhor Remédio" não é um mau filme, não sendo também uma grandiosa obra. É uma comédia romântica que consegue entreter, cativar, pois tem nos dois actores principais, grandes interpretações. A temática, apoia-se basicamente nas peripécias do romance do casal de mente aberta, mas também se torna interessante nas referências que faz aos doentes de Parkinson, tomando uma vertente mais séria na cena em que vemos uma conferência com doentes de Parkinson, contando histórias e piadas sobre a própria doença.


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