3 Days of Peace & Music
A verdade é que já muito se disse sobre Woodstock, muito já se escreveu sobre Woodstock, muitas histórias já foram contadas sobre Woodstock, muitos filmes foram já feitos com plano de fundo em Woodstock; Mas a verdade é que nunca se disse (nem se dirá) tudo sobre o festival.
Esta semana celebra-se o 41º aniversário deste memorável acontecimento. Dado este pretexto, não será irrelevante redescobrir este marco, quer na história da música, quer na história da cultura, quer na história social.
Decorria o ano de 1969, soldados americanos debatiam-se no Vietnam e, em solo norte-americano, ia surgindo uma contra-cultura que então ficou denominada de hippie. Uma cultura que ia contra muitos dos ideais e tradições norte-americanas da altura, uma cultura com fortes opiniões políticas, em que se assumiam vincadamente contra a guerra do Vietnam (e qualquer outra guerra, em geral). Deu-se a grande explosão sexual nos jovens, e a liberalização de drogas e a libertação da mente em relação a preconceitos antiquados era defendida com unhas e dentes. Liberdade e abertura é o que era pedido. Liberdade de pensamento e abertura a novas experiências. Tudo isto era simplificado em duas palavras: Peace & Love (Paz e Amor). Chegava, assim, uma lufada de ar fresco ao ambiente autoritário e carregado vivido na altura.
Este festival de Woodstock aparecia no momento em que uma nova geração de músicos andava à boleia deste movimento hippie. Músicos como os The Who, Janis Joplin ou Santana eram já acarinhados por milhões.
À pequena cidade de Bethel, no estado de Nova Iorque chegaram mais de meio milhão de jovens, desesperados por paz, amor, harmonia e música.
O Woodstock Festival havia sido programado para dias 15, 16, 17 e 18 de Agosto, mas nem assim se vislumbrou um fim-de-semana de verão: dia 15 tinha sido tomado por uma enorme chuvada que se abateu em Nova Iorque. O cenário tornou-se caótico. Perfeito para o cenário do que viria a ser o maior festival de sempre.
Durante os quatro dias actuaram nomes como Joan Baez, Santana, Grateful Dead, Janis Joplin, Jefferson Airplane, The Who, Joe Cocker e Jimi Hendrix. Outros foram os que rejeitaram, por diversos motivos: Bob Dylan, os Beatles (com rumores de que Lennon só aceitaria tocar em Woodstock se Yoko Ono também o fizesse), os Doors, Led Zeppelin, The Byrds e Joni Mitchell, certamente com grande arrependimento hoje em dia.
Woodstock não proporcionou apenas música, a divulgação da arte e da cultura era o grande objectivo do festival. Feiras de artesanato, performances criativas, exposições e debates sobre temas da altura também faziam parte do programa do evento.
Foi já o ano passado, aquando do 40º aniversário do festival Woodstock que saiu o filme Taking Woodstock, realizado por Ang Lee e protagonizado por Demetri Martin. Divertido e esclarecedor para quem quer saber mais um pouco sobre a história de Woodstock. Conta mais um punhado de curiosas histórias acerca da organização e planeamento do evento.
A verdade é que já muito se disse sobre Woodstock, muito já se escreveu sobre Woodstock, muitas histórias já foram contadas sobre Woodstock, muitos filmes foram já feitos com plano de fundo em Woodstock; Mas a verdade é que nunca se disse (nem se dirá) tudo sobre o festival.
Esta semana celebra-se o 41º aniversário deste memorável acontecimento. Dado este pretexto, não será irrelevante redescobrir este marco, quer na história da música, quer na história da cultura, quer na história social.
Decorria o ano de 1969, soldados americanos debatiam-se no Vietnam e, em solo norte-americano, ia surgindo uma contra-cultura que então ficou denominada de hippie. Uma cultura que ia contra muitos dos ideais e tradições norte-americanas da altura, uma cultura com fortes opiniões políticas, em que se assumiam vincadamente contra a guerra do Vietnam (e qualquer outra guerra, em geral). Deu-se a grande explosão sexual nos jovens, e a liberalização de drogas e a libertação da mente em relação a preconceitos antiquados era defendida com unhas e dentes. Liberdade e abertura é o que era pedido. Liberdade de pensamento e abertura a novas experiências. Tudo isto era simplificado em duas palavras: Peace & Love (Paz e Amor). Chegava, assim, uma lufada de ar fresco ao ambiente autoritário e carregado vivido na altura.
Este festival de Woodstock aparecia no momento em que uma nova geração de músicos andava à boleia deste movimento hippie. Músicos como os The Who, Janis Joplin ou Santana eram já acarinhados por milhões.
À pequena cidade de Bethel, no estado de Nova Iorque chegaram mais de meio milhão de jovens, desesperados por paz, amor, harmonia e música.
O Woodstock Festival havia sido programado para dias 15, 16, 17 e 18 de Agosto, mas nem assim se vislumbrou um fim-de-semana de verão: dia 15 tinha sido tomado por uma enorme chuvada que se abateu em Nova Iorque. O cenário tornou-se caótico. Perfeito para o cenário do que viria a ser o maior festival de sempre.
Durante os quatro dias actuaram nomes como Joan Baez, Santana, Grateful Dead, Janis Joplin, Jefferson Airplane, The Who, Joe Cocker e Jimi Hendrix. Outros foram os que rejeitaram, por diversos motivos: Bob Dylan, os Beatles (com rumores de que Lennon só aceitaria tocar em Woodstock se Yoko Ono também o fizesse), os Doors, Led Zeppelin, The Byrds e Joni Mitchell, certamente com grande arrependimento hoje em dia.
Woodstock não proporcionou apenas música, a divulgação da arte e da cultura era o grande objectivo do festival. Feiras de artesanato, performances criativas, exposições e debates sobre temas da altura também faziam parte do programa do evento.
Foi já o ano passado, aquando do 40º aniversário do festival Woodstock que saiu o filme Taking Woodstock, realizado por Ang Lee e protagonizado por Demetri Martin. Divertido e esclarecedor para quem quer saber mais um pouco sobre a história de Woodstock. Conta mais um punhado de curiosas histórias acerca da organização e planeamento do evento.
O êxodo colossal de jovens de toda a parte dos EUA até um descampado no meio do nada foi fenomenal, a canalização do amor através da música e da arte, os preciosismos que foram deixados em casa, as mensagens de paz deixadas por todo o lado... Woodstock mudou o rumo da história e alterou para sempre o panorama musical.
«Describing Woodstock as the "big bang," I think that's a great way to describe it, because the important thing about it wasn't how many people were there or that it was a lot of truly wonderful music that got played.»
David Crosby
«Describing Woodstock as the "big bang," I think that's a great way to describe it, because the important thing about it wasn't how many people were there or that it was a lot of truly wonderful music that got played.»
David Crosby
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