É com uma perfeita contradição que os Black Keys apresentam o seu mais recente álbum: a elementar e literal capa do álbum que apenas diz "This is an album by The Black Keys. The name of this album is Brothers" contrasta em absoluto com o seu âmago mais auditivo.
É ao 6º álbum de originais que a banda de Ohio mais se inspira e, ainda com a colaboração de Danger Mouse que havia produzido o antecessor Attack & Release, consegue ganhar a simpatia da generalidade da crítica e conquista um lugar ao sol na praia dos melhores discos do ano, sacudindo as reprimendas de falta de alma, chama e de uma monoestilística empregnada que os levaria ao abismo dos obsoletos. E que boa resposta deram os Black Keys!
Brothers junta ao blues rock o garage rock e é a perfeita combinação destes sub-géneros que mais favorece a dupla norte-americana. Ao descobrirmos este disco podemos vislumbrar um bom punhado de canções indisfarçavelmente rock, mas muito bem actualizadas para os dias de hoje, juntamos a isto umas duas ou três baladas com o dedinho mágico do choradinho do blues. Um excelente toque de guitarra e a voz certa, por vezes, com a rouquidão típica do efeito altifalante de Dan Auerbach e o bombo e tarola sempre em cima do acontecimento, ainda com pormenores deliciosos de teclados, pandeiretas e até se encontram kazoos lá pelo meio.
Para primeiro single a escolha era óbvia: Tighten Up. É talvez a mais caracerística, jovem e fresca e, pelo assobio inicial, não podia deixar de ser música de apresentação deste Brothers ao público. Destaca-se do single ainda o bom humor do videoclip que faz qualquer um apaixonar-se pela música.
Seriam certamente bem-vindos numa visita outonal por terras portuguesas.
É ao 6º álbum de originais que a banda de Ohio mais se inspira e, ainda com a colaboração de Danger Mouse que havia produzido o antecessor Attack & Release, consegue ganhar a simpatia da generalidade da crítica e conquista um lugar ao sol na praia dos melhores discos do ano, sacudindo as reprimendas de falta de alma, chama e de uma monoestilística empregnada que os levaria ao abismo dos obsoletos. E que boa resposta deram os Black Keys!
Brothers junta ao blues rock o garage rock e é a perfeita combinação destes sub-géneros que mais favorece a dupla norte-americana. Ao descobrirmos este disco podemos vislumbrar um bom punhado de canções indisfarçavelmente rock, mas muito bem actualizadas para os dias de hoje, juntamos a isto umas duas ou três baladas com o dedinho mágico do choradinho do blues. Um excelente toque de guitarra e a voz certa, por vezes, com a rouquidão típica do efeito altifalante de Dan Auerbach e o bombo e tarola sempre em cima do acontecimento, ainda com pormenores deliciosos de teclados, pandeiretas e até se encontram kazoos lá pelo meio.
Para primeiro single a escolha era óbvia: Tighten Up. É talvez a mais caracerística, jovem e fresca e, pelo assobio inicial, não podia deixar de ser música de apresentação deste Brothers ao público. Destaca-se do single ainda o bom humor do videoclip que faz qualquer um apaixonar-se pela música.
Seriam certamente bem-vindos numa visita outonal por terras portuguesas.
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