segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Salt, de Phillip Noyce, 2010



Salt
Phillip Noyce, 2010


Angelina Jolie, regressa ao grande ecrã, desta feita, em formato James Bond versão feminina, em hora e meia de acção, tiros e explosões.


Jolie interpreta Evelyn Salt, uma agente da CIA, que, na verdade, durante a Guerra Fria, fora treinada na URSS juntamente com outras crianças, e prestou juramento de honrar o seu país, mas assim que um desertor a acusa de ser uma espiã russa, a fachada cai por terra, e Salt começa a pôr o juramento em prática. A partir daqui, é uma cruzada de assassínios, a fuga constante da personagem na procura pelo marido, e o sem número de vidas que a agente têm.


Salt reúne vários cliché de filmes de acção. Primeiramente, o conflito entre americanos e russos, sendo o segundo povo o malfeitor, e os americanos os heróis abençoados que salvam toda a humanidade da fúria nórdica. É a típica trama em que até ao último segundo todos se matam para carregar num botão vermelho que decide o futuro da humanidade.


A intenção provável do realizador era criar uma versão feminina de Jason Bourne, e dar outra mística a um filme deste género, com a sensualidade de uma mulher ao comando. E, de facto, Angelina Jolie, é o elemento que aguça a curiosidade para ver este filme. Além de interpretar bem a personagem, tem toda uma presença forte que se torna o ponto mais importante de todo o filme.

Salt, é mais um filme do género de acção, puro entretenimento, que se não fosse pela sensualidade no olhar de Angelina Jolie, enquanto chacina agentes especiais de smoking, não teria qualquer interesse.


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