sábado, 10 de julho de 2010

Jack White


Quem teve a oportunidade especial de ver Jack White ao vivo, tanto no estrangeiro como na sua passagem enquanto "White Stripe" pela 1ª edição do Optimus Alive, observou um autêntico demónio da música. Não é um demónio no sentido negativo da palavra, mas sim um demónio porque é nisso em que ele se transforma quando a música começa, um ser humano carregado de electricidade, música em cada poro e a vontade máxima de dar algo a quem o vê. Jack White é uma das grandes figuras da música internacional. Não é uma figura por ter uma vida agitada, ou por qualquer outro escândalo. É uma figura porque é dos maiores génios musicais, que tem a extrema necessidade de estar sempre a criar arte. Em "The White Stripes" é vê-lo a encher um palco, sem necessidade de mais ninguém, pois Meg White é apenas um peão nesse esquema musical, alguém que por acto de caridade, ou apenas de necessidade musical, existe em palco para "ajudar" Jack a elevar mais a sua música. A sua guitarra fala e expressa-se, em vários tons, os que ele quiser, da forma que quiser. Em "The Raconteurs" perdemos a possibilidade de ver a qualidade dos outros músicos, pois Jack White ilumina-nos a veia artística, quase na sua totalidade. É um artista criativo, com vontade de dar sempre mais, seja na composição, seja em palco. Com este novo projecto, os "The Dead Weather", Jack deixa Alison Mosshart brilhar, mas não esquece o seu dom, a sua capacidade de sobressair em qualquer situação musical. Estivesse numa banda de metal, numa banda folk, ou até mesmo de hip hop, Jack White seria sempre Jack White, o génio que vive para a música e que faz a música viver dele.

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