quarta-feira, 30 de junho de 2010

Análise a um realizador - Steven Spielberg



A carreira de Steven Spielberg é, como todos devem saber, repleta de sucessos. Desde ET a Jurassic Park, A lista de Schindler, Tubarão, ou Hook, Catch me if you can e Indiana Jones, entre outros.
Steven Spielberg habitou-nos a dar-nos bom cinema. Mas este é um realizador com marca própria, um estilo caracterizador, tanto a nível de realização como na forma como conduz a narrativa.
Em praticamente todos os seus filmes, excepto Munich e War of the Worlds, Spielberg dá-nos a felicidade, retira-nos e volta a dá-la no final, mas em proporções diferentes, como se de um Deus se tratasse.
Os valores nos seus filmes primam pela amizade, ligação familiar e conjuntura de aventura, não muito pelo amor, ou então mascarado noutras formas. Spielberg não é um romântico, é antes um amante da amizade, de valores capazes de unir todos os seres humanos.
Se não contar com o último Indiana Jones, que considerei fraco, não temos um filme verdadeiramente Spielberg desde 2005, com Munich, mas até esse é feito em módulos ligeiramente diferentes dos habituais de Spielberg, apesar de ser uma obra prima imensa.
E tanta falta que faz ao Mundo o cinema de Spielberg, tanta falta...é triste ver crianças a crescerem sem o cinema de Spielberg. Acho triste porque é ainda dos poucos realizadores que ao mesmo tempo que nos faz sonhar, encaminha-nos para um propósito para todos os factos. E todos nós sabemos o quanto o ser humano gosta de explicações para tudo.
Volta Steven, o cinema e o mundo precisam de ti!

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