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quarta-feira, 9 de março de 2011

Texto sobre os Black Bombaim

Black Bombaim sabe bem, sabe mesmo muito bem. Não, não são um novo shot, nem muito menos uma comida. São um trio de músicos de Barcelos que pratica um stone rock/Heavy Acid 70's (esta última parte está de acordo com a sua descrição).
O baixo é um elemento fulcral na sua música, remetendo-nos para um estilo frenético e eloquente, ao qual a guitarra também ajuda, criando um ambiente quase psicadélico e quase mesmo psicótico!
É difícil definir o estilo concreto da banda, mas podem os leitores ficar descansados, é bom, é muito bom!
"Alexandria", música com download gratuito, é uma viagem intemporal por riffs loucos, insanos e bem conduzidos. Não existe voz, é verdade, mas também não faz falta, a guitarra fala por si e o baixo manda vários bitaites. Black Bombaim é uma viagem musical pelo universo do improvável, do alucinado, do psicadélico, mas que sabe tão bem. A sua música torna-se quase porto seguro para as nossas loucuras, um sitio onde nos podemos deixar ir sem medo de nada.
E sem dizer muito mais deixo o myspace para todos aqueles que querem viajar sem sair das suas cadeiras. Porém há que referir, ao vivo é outra dimensão!

Myspace da banda:

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Setúbal Mixtape

"Já está disponível para download gratuito a Setúbal Mixtape! Uma compilação de bandas de Setúbal totalmente grátis.
Se és de Setúbal então tens aqui uma verdadeira oportunidade para ouvires o que a tua cidade anda a fazer na música e para promoveres as bandas da tua cidade. Mostra a Mixtape aos teus amigos, seja a quem for, promove no facebook, gmail, twitter, blog, tudo. Assim estarás a ajudar a tua própria cidade a evoluir a nível musical e cultural!
Se és de outra cidade então aprroveita para escutares um pouco da música que se faz em Setúbal e ajudares a promover um movimento que vale pela união!
Acima de tudo ajuda a espalhar a palavra e boa música :)

Para ouvires e fazeres download da compilação segue este link:

Para te tornares fã no facebook e sugerires a página aos teus amigos:

Bandas incluidas na Mixtape:
Red Smoking Indians, Mothership, Blame the Skies, Gone In A Day, Porn Sheep Hospital, Glasgow Murder, Lydia's Sleep (em breve)"

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Wraygunn - O Regresso


Consta por aí que os Wraygunn estão de volta. E se esta não é a melhor noticia musical nacional, então não sei bem o que está aí para vir.
Os Wraygunn são uma mais valia em todoso os sentidos. São uma banda de rock, blues e FESTA! Os concertos são das melhores experiências que o ser humano pode experimentar. Desde o "rei" Paulo Furtado a caminhar pelo palco, a partir cadeiras, guitarras, a incentivar à loucura! A música de Wraygunn é para saltar e fazer a festa, é impossível ser de outra forma. Mas desengane-se quem pensa que os Wraygunn valem apenas pelo Paulo Furtado. É por todos os músicos que a banda é tão boa, principalmente pelas duas vocalistas, incrivelmente dotadas.
Os Wraygunn regressam assim neste ano de 2011 e nós continuamos ansiosos pelo primeiro concerto. Quem esteve na Aula Magna em Janeiro de 2009 não esquecerá certamente esse concerto de loucos, onde uma banda mostrou a diferença clara entre ser competente, ou arrasar completamente e ir além de tudo!
Wraygunn é festa garantida, rock louco, completamente insano, com um Paulo Furtado viciado em adrenalina e uma banda fortíssima a acompanha-lo. Há até quem diga que um concerto de Wraygunn é das melhores coisas da vida, mas uma coisa é certa, ao vivo eles são os reis! Venha daí o novo cd!


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Filho da Mãe - Botequim da Graça

É verdade que o Botequim da Graça é um espaço bastante pequeno, mas também é verdade que a sala ficou completamente a abarrotar, ficando várias pessoas fora da mesma, porque já não tinham espaço. O espaço era demasiado pequeno para o artista em questão, mas o concerto foi daqueles especiais em que até mesmo problemas técnicos ajudam à festa.
Filho da Mãe, ao vivo, é outro mundo. Se em estúdio as músicas do artista já nos prendem, nos fazem sentir emoções bem fortes, ao vivo as coisas mudam de figura e melhoram muito muito mais.
O local é diferente, cultural, tão interessante e propicio às artes. Recomendo a qualquer um.
As músicas do myspace foram integralmente apresentadas, mas confesso que as que ainda não tinha ouvido me prenderam ainda mais.
Filho da Mãe é um daqueles artistas que está a crescer em força e qualidade. A sua técnica é imensa e enche o olho pelo carisma do artista e pela forma como toca na guitarra, fazendo parte de si.
As músicas são complexas e tocam-nos, criam em nós sentimentos variados e a certeza de que este é um artista com imensa qualidade.
Aliado a uma boa disposição característica, Filho da Mãe aqueceu a alma de todos os que se encontravam presentes no Botequim.
A sua última música, que teve alguns problemas técnicos pelo meio, é de arrepiar. É impossível não sentir aquela musicalidade dentro de nós, expressando um sentido e razão, um peso da história nacional.
Vivemos um momento em que a música nacional preenche cada vez mais o nosso espaço cultural, e ainda bem que assim é!
Fica a vontade de ouvir mais, mais vezes, em sítios maiores.
Que grande Filho da Mãe!

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Blame The Skies


Peço desculpa aos leitores pelo texto pessoal, mas penso que por vezes é interessante mostrar um lado mais profundo de quem escreve e da sua relação com o trabalho.
Organizar concertos da-nos a possibilidade de conhecer as bandas de outra forma. Interagimos com elas antes e depois do concerto. Sabemos se gostaram, se estavam motivados, o que pensam, o que querem. Partilhar tudo isto ao longo de vários concertos com os membros dos Blame The Skies tem sido uma enorme experiência.
Para quem vê num concerto, os Blame The Skies são uma banda de Metal, com mil influências e sonoridades. Com grandes músicas e uma excelente atitude em palco. Quem os conhece como amigos, tem a oportunidade de conhecer uma banda verdadeiramente humilde e lutadora. A tarefa deles não tem sido fácil, e se há motivo de orgulho numa banda de Setúbal, estes são parte disto. Para ser músico não basta saber tocar, é preciso ter-se muita humildade e uma verdadeira atitude.
Tem sido uma enorme honra trabalhar com os Blame The Skies ao longo destes últimos anos, e isso tem sido algo que tem aumentado cada vez mais. Confesso que é uma das bandas mais acessíveis de trabalhar e com a qual me orgulho bastante de associar, tanto por serem excelentes músicos e terem uma margem de progressão enorme, como por serem pessoas que lutam arduamente pelos seus objectivos, que nunca desistiram, mesmo em momentos muito muito complicados e, especialmente, pela sua incrível simplicidade e humildade.
A todos eles um grande obrigado por todos os momentos partilhados.
Resta dizer que os Blame The Skies terminaram de gravar EP e que o mesmo se prepara para ser lançado nos próximos meses. Consta que está com um som bastante forte e que vai chamar certamente a atenção de muita gente da música. A banda terá também mais algumas novidades para breve e dará neste ano de 2011 um salto significativo.
Quanto a nós resta continuar a apoiar estes rapazes, porque uma das razões de continuar a organizar eventos é porque esta banda existe e me mostra em cada concerto que a humildade e a simplicidade ainda são valores a respeitar. Obrigado.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Noiserv


Através da voz melancólica de David Santos, caminhamos por novos caminhos, novas sensações, novas emoções. É um facto que canta em inglês, mas a forma como o faz pedia algo diferente da língua portuguesa, sem que isso seja algum crime. Na melancolia da sua voz perdemo-nos no tempo e somos cativados de imediato pelos seus tons calmos e sonhadores. David Santos é um músico simples, com um talento fora do comum para cantar e tocar guitarra. As suas melodias instrumentais traçam-lhe suavemente a voz, transmitindo-nos sonhos e mundos imaginários perdidos por aí.
Falo do projecto Noiserv, mais um projecto nacional de imensa qualidade..
Acompanhei este projecto desde o inicio e sempre lhe achei piada. Tudo era simples e funcional, sem grandes artifícios nem manias, tudo na base da humildade e do "deixa tocar porque eu gosto". Noiserv tem finalmente chegado lá. Lá aquele lugar de maior destaque do que apenas a internet underground. E merecidamente!
Com a participação internacional, Noiserv atingiu um patamar superior, ganhou mais experiência e "chegou" a Portugal com uma bagagem enorme. Cada registo seu é dotado dos mesmos ingredientes, mas sempre melhores.
Convido o leitor a ouvir um pouco das suas gravações, advertindo-o porém para o risco de ficar viciado nas suas músicas.

Site oficial:

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Michael Bublé - Pavilhão Atlântico - 02.11.10


Pavilhão Atlântico completamente lotado para receber aquele que é um dos mais acarinhados artistas internacionais do momento, Michael Bublé. Desengane-se quem pensa que os seus concertos são só musica e aborrecimento. Michael preocupa-se em entreter o seu público, e tal como o próprio disse, "isto não é um concerto, é uma festa!". E foi sem dúvida uma festa, que começou com um enorme espetáculo visual, teve vários momentos de stando up comedy (muito bons) e até uma imitação de Michael Jackson. Michael soube entreter o público e agarra-lo do inicio ao fim, mas deixemos para já o grande concerto para o fim e falemos da banda de abertura, que é sem dúvida algo de enorme qualidade.
Os Naturally 7 foram os escolhidos para começarem a entreter o público presente no Pavilhão. O que o público não sabia, é que estes Naturally 7 são um talento imenso, sete artistas que não usam instrumentos, apenas a sua voz para recriar esses mesmos instrumentos. Esse "vocal play", como eles chamam, é por nós denominado de "beatbox", mas não é nada vulgar para o que tenhamos visto por aí. É inacreditavel a forma como imitam uma bateria, um baixo, guitarras, harmónicas.. O talento é inigualável e foi sem dúvida uma grande surpresa para iniciar a noite, que se provou bastante positiva, sendo capaz de pôr todo o Pavilhão Atlântico a dançar e numa agitação infernal. Os Naturally 7 conquistaram o público português e nós retribuímos com muitos saltos.
Quanto a Michael Bublé, tivemos uma entrada à grande, completamente associada à sua imagem de show man. "Cry me a river" termina com um grande impacto visual e pirotécnico. Por entre as músicas Bublé mete-se com o público, contando histórias e desenvolvendo diálogos. Tudo isto através da comédia, criando pequenos momentos de stand up comedy, aliado à sua boa disposição e energia, Musicalmente Bublé não engana, apresenta-nos um espectáculo fiel, surpreendente nalgumas partes, graças à fabulosa orquestra.
Ao apresentar a sua banda, Michael cria em nós a ideia de quem existe um português lá pelo meio, chegando a apresentar um dos membros da orquestra como de origem portuguesa, desmentindo-o após o enorme aplauso do equivocado publico portugues. No fim da dita piada, confessa que vai parar ao inferno, mostrando ser um homem cheio de bom humor.
O público respondeu ao máximo, saltando e gritando em todas as músicas. Bublé também saltava no palco, até saltar para o público e concentrar-se no centro do Pavilhão, levando ao extase o imenso público português. Certamente um momento que ninguém irá esquecer.
Michael Bublé pode imitar todo o seu espetáculo e recria-lo em todos os concertos, mas é sem duvida o artista máximo, que ao invés de se limitar à sua fabulosa musica, a lembrar obrigatoriamente Sinatra, cria algo mais, um espetáculo de imensa interação com os seus fãs e de imensos momentos de comédia. Podia ter sido mais energético nalgumas músicas e ter cantado com mais enfase, mas foi sem duvida um enorme espetáculo, merecedor de destaque no panorama musical.
Michael Bublé demonstrou a um Pavilhão lotado porque é tão acarinhado, porque vendeu mais de 25 milhões de discos e porque é considerado o novo Sinatra. Realmente fantástico!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Twenty Inch Burial - últimos concertos!



Os Twenty Inch Burial foram uma banda portuguesa de Metalcore, formada em 2000 e extinta em 2007. Pode-se dizer que foi a banda mais famosa do género a nível nacional, numa época em que a música underground ainda era muito underground e em que os media não cobriam de forma capaz este fenómeno. Desde 2007 têm surgido inúmeros pedidos para que a banda volte. A recusa foi sempre a resposta imediata da banda, que não aceitava regressar. Os músicos tinham seguido novos caminhos e todos eles tinham novos projectos musicais, bastante interessantes.
Actualmente, podemos claramente dizer que os More Than A Thousand são a banda mais famosa do género. Foram eles que pegaram no testumunho dos Twenty Inch Burial e escalaram caminho até ao topo. Aproveitaram o uso crescente dos media e da internet como órgão social, e conseguiram criar fãs muito além da camada chamada "underground".
Agora, três anos depois da separação dos Twenty Inch, o impossível vai acontecer. A banda regressa assim para concertos no Festival Ressurection em Espanha, no Porto e em Lisboa.
Uma boa oportunidade para aqueles fãs que esperaram três anos, verem a sua banda a despedir-se em grande. O concerto em Lisboa está agendado para dia 13 de Novembro na Caixa Operária Económica, e o do Porto para dia 12 de Novembro, no HardClub.
Simplesmente imperdível!


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Goldfrapp - Head First (2010)




"Rocket" é o primeiro single extraído deste novo álbum do duo Goldfrapp. É também a primeira música do cd, que dá o mote as restantes. A escolha por esta música não pode ser aleatória, pois "Rocket" mistura bem a essência deste álbum. Os Goldfrapp são conhecidos por duas fases um pouco distintas: na primeira ( Seventh Tree e Felt Mountain" temos uns Goldfrapp mais introspectivos, numa onda trip-hop e ambiental; na segunda fase (Black Cherry e Supernature) a música torna-se mais irrequieta e faz-nos abanar as ancas, torna-se electronica e muito dançante.
Este "Head First" pertence mais à segunda fase, mas mesmo assim ainda tenta aspirar a criar um ambiente mais trip-hop, falhando redondamente. "Rocket" é a mistura desses dois estilos, resultando muito bem numa música que ficará inevitavelmente nas nossas cabeças, por bons ou maus motivos. É uma música muito alegre, dançante e também muito ao estilo do Dream Pop.
Os Goldfrapp foram mestres nas duas fases, tanto fazendo-nos dançar, como criando ambientes místicos e espirituais, muito muito calmos. Porém, este álbum peca por uma coesão de ideias. Não há bem uma definição de estilo e as músicas tornam-se repetitivas.
"Believer" ( segunda faixa do álbum) tenta fazer-nos vibrar, mas de forma algo sonolenta e banal. Não existe bem uma ligação musical, ou melhor, existe, mas vive da repetição, sem que se torne interessante. Todas as faixas são medianas se analisadas separadamente. Como todo o álbum falha, e não nos consegue remeter para os sucessos anteriores desta fantástica banda.
Os Goldfrapp são várias coisas, mas aqui não se percebe bem o que são, além de uma tentativa de fazerem pop comum, mas sem terem ferramentas para tal, porque são uma banda de electronica/trip-hop.
Há no entanto coisas positivas neste álbum: primeiro o facto de não existir nenhuma faixa má; depois o facto de ter algumas faixas bastante positivas, como "Rocket", "Dreaming" e"Voicething". Além disto, se esquecermos os anteriores álbuns, conseguimos vibrar com este, mas isso seria como esquecer o resto da história mundial e vibrar com a tirania.
"Head First" não é um mau álbum, mas não é aquilo que se esperava de uma banda incrivelmente talentosa e que tanto nos tem feito vibrar nos últimos anos.
Atenção que é já nesta Quarta o concerto no Coliseu de Lisboa! Vai de certo valer a pena!




Videoclip de "Rocket":

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Sea of Cowards - The Dead Weather




Sea of Cowards (2010)
The Dead Weather



Mar de Cobardes, em livre tradução - diz-se ser uma dedicatória ao mundo da internet - é o segundo albúm de originais, da super-banda The Dead Weather, depois do bem sucedido, Horehound, do ano passado. Esta banda acidental e repentina, nascida de uma jam entre os Racounters e os The Kills, aquando de uma tour conjunta. Nunca um acidente culminou num prognóstico tão positivo.

Sea of Cowards saiu no passado dia 11 de Maio, e promete colher tão boas ou melhores críticas que o seu antecessor. Dispensam-se apresentações de Jack White e Allison Mosshart, as figuras de proa deste projecto delicioso, que mistura várias influências, e uma diversidade de boas sonoridades. O primeiro avanço para teledisco é Die By the Drop, porventura a canção mais orelhuda do albúm.

Há um misto de acid-rock, com letras misteriosas e sombrias, uma voz sensual de Allison, e um mais saliente experimentalismo por parte da banda. A alternância de musicalidade torna-se mais voluptuosa do que em Horehound. Continuamos a sentir o espírito de jam, de descontracção e entrega da banda, mas num registo mais sério, e empenhado em ressalvar um "Hey, estamos aqui, e queremos marcar esta década". É um albúm que mostra uns Dead Weather mais sólidos, a evolução é peremptória.


Track listing:

1. Blue Blood Blues
2. Hustle and Cuss
3. The Difference Between Us
4. I'm Mad
5. Die By the Drop
6. I Can't Hear You
7. Gasoline
8. No Horse
9. Looking at the Invisible Man
10. Jawbreaker
11. Old Mary


domingo, 9 de maio de 2010

Showcases: Corvos e Kandia

Corvos na Fnac do Colombo (29-04-2010):



Para conhecer melhor a banda é aqui:
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Kandia na Fnac do Chiado (02-05-2010):


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