quinta-feira, 3 de março de 2011

O comum é aborrecido

Sou uma aficionada por moda.

A minha roupa, os meus sapatos, as minhas jóias, malas e afins são um reflexo constante da minha pessoa e do meu estado de espírito. Dizem aos outros quem sou sem ter de falar.

Evidentemente, o que as pessoas vêem não é todo o meu ser; impossível seria olhar para alguém e saber tudo sobre essa pessoa, no entanto a primeira impressão é sempre a exterior e, feliz ou infelizmente, é a que conta mais e a que nunca se esquece.

Assim, gosto de ver a moda como uma forma de arte; como uma expressão subjectiva da nossa essência, da nossa personalidade, dos nossos gostos. Entendo a moda como algo interessante, divertido e sobre a qual vale a pena pesquisar, pensar, entender.

Fácil é denegrir a indústria e o consumismo e pressão sócio-psicológica que lhe está adjacente, mas o que me interessa não é o lado “menos bom” da moeda. O que me interessa e motiva é o lado fascinante que faz tantas raparigas como eu comprar a Vogue, a Elle, a Telva, a L’Officiel, comprar livros como Style from A to Zoe, edições da Tachen como Fashion Now e 100 Contemporary Fashion Designers

O que me fascina e motiva é simplesmente a beleza. A beleza enquanto conceito subjectivo e que deixa e deixará sempre lugar para a diferença. Porque o comum é aborrecido.
 
É sobre isto que me proponho escrever.

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