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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

6 Guitarristas de Sempre


Descobri recentemente uma montagem que tinha feito com os meus seis guitarristas preferidos. A escolha foi feita numa base de preferência tanto pela qualidade, como pelo carisma e gosto pessoal em cada artista. Assim sendo, esta listagem não significa que são os seis melhores guitarristas de sempre, mas apenas os que mais gosto:

6 - Mike Rutherford dos Genesis:
Era impossível não colocar nesta lista o guitarrista daquela que é possivelmente a minha banda preferida. Mike passa muitas vezes despercebido porque tem um carácter calmo e pouco espalhafatoso. A verdade é que ele é o responsável pelo baixo da fase alucinante dos Genesis psicadélicos da década de 70. As suas guitarradas só ficaram conhecidas assim como sendo parte integrante dos Genesis Pop-Rock das decadas seguintes. Mike Rutherford é a guitarra de uma das melhores bandas de rock progressivo de sempre e o dono de vários solos que marcaram gerações, de forma diferente a uns Pink Floyd, mas também com imenso carisma.


5 - Billy Corgan dos The Smashing Pumpkins:
É óbvio que Corgan não é o guitarrista por excelência. Não é um músico conhecido por solos incríveis, nem guitarradas fantásticas. É sim o líder incontestável de uma das melhores bandas de sempre, os The Smashing Pumpkins. É ele o cérebro por detrás de toda a composição da banda, e pelo facto de também tocar guitarra, e bem, merece estar neste pseudo top.

4 - Richie Sambora dos Bon Jovi:
Sim, a maior parte vai dizer "um guitarrista de bon jovi aqui??". Pois bem, em resposta aconselho-os a irem ouvir as seguintes músicas e vão perceber porque é que o Richie Sambora é um grande guitarrista, galardoado várias vezes com o prémio de melhor guitarrista:
Hey God; You Give Love A Bad Name; Keep The Faith; Blaze of Glory; Wanted Dead or Alive; Só para enumerar as mais conhecidas.

3 - Carlos Santana
Santana é um dos mestres da guitarra sentimental. Diz quem o ouve, que é capaz de pôr a guitarra a chorar. Tudo é fantástico em Santana, desde os ritmos, a composição, as melodias. Santana é sem dúvida um dos mestres da guitarra, percorrendo vários estilos, do rock tradicional ao samba, funk ou até mesmo sonoridades latinas. Ao vivo até arrepia.

2 - Jack White dos The White Stripes e The Racounters
Jack White é na minha opinião um dos maiores génios musicais dos ultimos 20 anos da música. Ele é um criativo nato, que transforma em ouro tudo aquilo em que toca. Mas onde ele toca mesmo bem é na guitarra. Quando toca, Jack White quase que se une ao instrumento, rasgando-o e levando-o ao extremo. Quem o viu em 2007 no Alive sabe do que estou a falar... que génio!

1 - David Gilmour dos Pink Floyd
David Gilmour é o meu guitarrista preferido de sempre, e um dos meus músicos preferidos. Da minha perspectiva, ele é a alma dos Pink Floyd e a sua guitarra a responsável pelo sucesso sonoro dos mesmos. Gilmour trata a guitarra com afecto, e foi isso que o fez criar dos mais incríveis solos da música. De sorriso fácil, Gilmour é o mestre da técnica, sendo capaz de fazer a guitarra exprimir sentimentos e emoções. Quem não se arrepia ao ouvi-lo tocar?

sábado, 4 de setembro de 2010

Pink Floyd - The Division Bell (1994)



"The Division Bell" é o último álbum de originais dos imortais Pink Floyd. Há quem diga que já não são os Pink Floyd, porque o baixista e mentor do projecto, Roger Waters, já não participou neste álbum. De qualquer das formas, este ficará para sempre como o ultimo registo dessa banda, que é considerada por tantos e tantos como a melhor de qualquer sempre.
As diferenças entre este álbum e outro qualquer em que participe o Waters são claras. As letras mudaram de tema e também de sentido, a música tornou-se mais próxima de um rock progressivo, mas menos conceptual, a voz melhorou em muito, e a guitarra de Gilmour sente-se ainda com mais paixão, sendo capaz de 'falar' por si própria.
O álbum em si é fantástico, desde o primeiro até ao ultimo segundo. A entrada triunfal de "Cluster One" arrepia qualquer um. Temas como "Marooned", "A Great day for freedom", "Coming back to life" e "High Hopes", ficaram para sempre na mente de qualquer pessoa que as ouça. São obras fantásticas, de uns Pink Floyd mais sentimentais, mas também com mais harmonia e alguma qualidade face a músicas anteriores.
Se repararmos, o estilo psicadélico desapareceu muito antes de Gilmour ter pegado no comando da banda, até muito antes de Waters. Em "The Wall"(obra máxima de Pink Floyd na era Roger Waters) perdemos completamente o sentido do psicadélico.
Em "Division Bell" temos um David Gilmour numa forma extraordinária, com guitarras e riffs impressionantes, que nos gelam até à espinha. As letras são emotivas e continuam a ter bastante significado.
Todas as bandas passam por diversas fases, e esta era uma fase necessária para uns Pink Floyd que já tanto experimentaram.
Este é um álbum cativante e surpreendente, seja-se fã de Waters ou de Gilmour.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Das letras de Roger Waters à guitarra de David Gilmour - Pink Floyd



Quando se fala em Pink Floyd há vários aspectos a ter em conta. O primeiro prende-se com o estilo musical, algo entre o rock progressivo e o psicadélico. Tal como várias bandas que duram muitos anos, os Pink Floyd também mudaram de género, de vocalista e de sentido.
A maioria dos fãs de Pink Floyd destaca as letras do Roger Waters, a fase psicadélica do Syd Barrett e a guitarra do David Gilmour. Contudo, a guitarra do Gilmour é algo mais secundário face às letras do Waters. Mas e porquê? É fácil percebermos que uma letra de Pink Floyd é algo perfeitamente esquematizado, que simboliza vários aspectos da vida, tanto como guerras, amor, situações caóticas ou metáforas sublimes, mas não será um pouco mais fantástico conseguir transmitir sentimentos através de um instrumento, fazer-nos sonhar sem exprimir uma única palavra? A palavra é o caminho mais fácil para explicar ou transmitir um sentimento imediato, logo por melhor que seja é facilmente entendida. Através de um instrumento temos que sentir cada corda, cada gesto, transformar isso em algo além, conseguir fazer com que a guitarra "fale". E isso o David Gilmour consegue na perfeição.
Julgo que é um erro comum, classificar as letras como o mais importante, mas sem a guitarra do David Gilmour as músicas de Pink Floyd não passariam de poemas sem musicalidade.