quinta-feira, 1 de julho de 2010

Relembrar passagens de história




Diary of Anne Frank
Jon Jones, 2009

Amesterdão, 1942.
Anne escreve no seu caderno de bolso. A guerra rebenta, e a família de Anne vê-se forçada a abandonar a sua habitação, indo-se refugiar no sotão do edifício onde o pai de da rapariga trabalha. Assim, partem os 4, a mãe angustiada de Anne, Edith, o pai, Otto, a irmã de 16 anos, Margot, e Anne.

Pouco depois, uma outra família, os van Dann junta-se ao agregado Frank. Têm um filho, Peter, que seria o primeiro e último amor de Anne. Em seguida, um dentista solitário, Albert Dussel, junta-se a eles também. A trama tem apenas um cenário principal, o sotão onde estas 8 pessoas vivem em conjunto, e as peripécias que se desenrolam, sob o ponto de vista de Anne.


A rapariga relata o avançar das consequências da guerra, a partir de um anexo pequeno demais para tantas pessoas, onde o único contacto com o exterior é através de uma telefonia, numa perspectiva peculiar e madura para uma adolescente com 14 anos. Ela vai traçando os perfis de quem com ela habita aquele sotão poeirento, e de como se sente sozinha e a sufocar naquele refúgio. Anne quer-se tornar uma mulher independente, quer ter uma carreira, e tem uma opinião firme sobre o estado da sua nação. Tem o sonho de ser actriz, mas logo se apercebe que o seu talento é para a escrita, e aspirou, então, a ser jornalista. O filme apesar de ter como pano de fundo a guerra, foca-se no crescimento da adolescente, nas preocupações, nas considerações sobre o seu próprio corpo, e o amadurecimento deste, e na descoberta inocente do amor.



Ao fim de 2 anos em cativeiro, em 1944, são descobertos pelos agentes da Gestapo, e seguidamente enviados para diferentes campos de concentração, como o de Neuengamme, Aushwitz, ou Bergen-Belsen. Anne morreu em Bergen-Belsen, em 1945. Apenas o pai de Anne sobreviveu, falecendo em 1980.



Este filme de Jon Jones foi exibido como mini-série de 5 episódios, na BBC em Janeiro de 2009, em parceria com a France 2, de forma a trazer de novo a imagem icónica de Anne, á lembrança da nova geração, e contém passagens reais do diário. Ellie Kendrick teve um desempenho brilhante no papel principal.


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