Desta feita, chegaram à grande sala lisboeta, duas figuras de proa do thrash metal, que recentemente fizeram parte da tour que envolvia ainda os Metallica e os Anthrax, a tour dos big four. Vimos apenas metade dos big four, sendo o terceiro concerto seguido dos Megadeth, depois da tour Priest Feast na mesma sala em Março de 2009 e do Rock in Rio em 2010 com Rammstein e Motorhead. Os Slayer não pisavam palcos portugueses desde o festival Super Bock Super Rock em 2008.
Estava prevista a actuação dos Special Guests W.A.K.O., que foi cancelada sem aviso, e fez com que às 21h em ponto entrassem os Megadeth em palco. Começaram com In My Darkest Hour, mas o publico parecia responder lentamente. Em Holy Wars... The Punishement Due, a actuação ganhou mais fôlego, apesar de já estar nos momentos finais do seu tempo. Ainda a aparição da mascote Vic Rattlehead durante Peace Sells, mas não sem grande impacto.
Após uma performance morna, o apetite para a explosão de Slayer, que já se sabia previamente, aguçou-se. A banda está ligeiramente alterada, com a substituição do guitarrista Jeff Hanneman, por Gary Holt dos Exodus. Ainda assim, e apesar do vocalista Tom Araya ter sofrido uma intervenção ás costas, e já não abanar o cabelo como simbolicamente abanava dantes, não comprometeu a actuação. Com World Painted Blood do novo albúm a abrir, o público, estava sedento. As bancadas estavam desertas, o que é de esperar para um concerto destes. Foi um desenrolar de êxitos, apesar de o tempo fazer com que faltassem alguns como Bloodline ou Disciple, mas a banda mostrou-se um furacão de energia, apesar de este ano completar 30 anos de carreira. Com Angel of Death banda e público despedem-se, e muitos dos que estiveram lá, certamente sofreram as consequências de tanto headbang no dia seguinte.
Megadeth
Slayer
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